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Policial Civil suspeito de vazar fotos da autópsia de Marília Mendonça tem 25 anos de carreira e foi preso por tráfico

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Polícia Civil de Minas investiga vazamento de fotos de Marília Mendonça - Reprodução Facebook/Itatiaia

Policial foi preso cumprimento de mandado de busca e apreensão, porque estava com cocaína e maconha no carro

O investigador da Polícia Civil suspeito de divulgar fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça foi preso nesta semana por suspeita de tráfico. O policial, de 48 anos, foi preso na segunda-feira (22) no bairro Asteca, em Santa Luzia, na Grande BH, em cumprimento de mandado de busca e apreensão. Com informações de Itatiaia.

A Polícia Civil informou à Itatiaia que a investigação sobre o vazamento de fotos da cantora segue na corregedoria.


No carro do inspetor, os policiais encontraram cocaína (42 pinos) e maconha. Por isso, ele foi preso e levado para a casa de Custódia da Civil, em Belo Horizonte.

Além do inspetor, que tem 25 anos de carreira, uma funcionária do setor de toxicologia do Instituto Médico-Legal de Belo Horizonte também é investigada pelo vazamento das fotos de Marília Mendonça.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a Corregedoria-Geral vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento ‘do laudo pericial’.

“A investigação encontra-se em seu curso regular, buscando a elucidação do caso para a devida responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos. A PCMG salienta que não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível”, diz o texto.

Documento

A Itatiaia teve acesso ao documento que ratificou a prisão do investigador. O texto destaca que a droga estava em uma pochete no porta-malas do carro. O policial alegou que a droga foi deixada no veículo por um desafeto, mas a versão não convenceu.


“A narrativa do conduzido, no sentido de atribuir responsabilidade a um servidor com o qual teria tido desavenças, parece inconsistente e requer diligências para confirmar sua veracidade. Por outro lado, a considerável quantidade de substância entorpecente encontrada, especialmente os 45 pinos de cocaína embalados com evidente intenção de venda, são elementos que pesam contra o conduzido e são indiscutíveis neste momento”, diz trecho do documento

“É relevante ressaltar que o próprio conduzido admitiu ter conhecimento de que a droga estava em seu veículo, pelo menos desde ontem, o que não parece condizente com a conduta esperada de um experiente policial com 25 anos de serviço”, conclui.

Caratinga

Considerada rainha da sofrência, Marília Mendonça morreu no dia 5 de novembro de 2021, após o avião que levava a sertaneja para um show na cidade da região do Vale do Rio Doce de Minas cair.

Horas depois do acidente, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou que Marília Mendonça estava entre as vítimas. Também morreram o produtor da cantora, Henrique Ribeiro, e seu tio Abicieli Silveira Dias Filho, além do piloto e o co-piloto.

Cenipa

O avião de Marília Mendonça bateu em torres não sinalizadas, mas avaliação errada do piloto na hora do pouso pode ter contribuído para o acidente que matou cinco pessoas. Essas são as conclusões divulgadas, no dia 15 de maio, pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Ao contrário do que disse o advogado da família de Marília Mendonça, Robson Cunha, o documento não descarta falha humana.

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