Policial
Polícia recupera R$ 400 mil em poltronas e calçados roubados
Dois grandes furtos de carga ocorridos em rodovias mineiras foram elucidados e os itens, recuperados pela Polícia Civil de Minas Gerais. São 3 mil caixas de tênis, 12 pares em cada modelo, e 160 poltronas, que estavam escondidas numa fazenda na área rural de Ribeirão das Neves.
O material recuperado está avaliado em R$ 400 mil. As investigações, agora, têm o intuito de capturar os integrantes da quadrilha de ladrões. Vários indivíduos ligados ao bando, no entanto, já foram capturados.
O primeiro roubo ocorreu na noite de 27 de outubro, quando um caminhão carregado com as poltronas, que vinha do Paraná com destino a Belo Horizonte, foi interceptado por homens armados na BR-262, próximo a Juatuba. As 160 poltronas foram avaliadas em R$ 70 mil.
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O segundo roubo aconteceu na madrugada do dia 4 deste mês. Um caminhão, com os pares de calçados transitava pela BR-262, perto de Pará de Minas. O destino era o Rio de Janeiro. A carga, avaliada em R$ 330 mil, tinha saído de Nova Serrana.
Nos dois casos, segundo o delegado, os motoristas foram mantidos reféns e ameaçados com revólveres, segundo os investigadores da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Cargas (Depatri).
No primeiro dia de investigações, os policiais conseguiram localizar a fazenda, em Ribeirão das Neves, onde os itens roubados haviam sido armazenados. Foi encontrada toda a carga de calçados na parte externa da propriedade, em meio a um matagal. Na sede da fazenda estava guardada a carga de poltronas.
Segundo o delegado César Matoso, “alguns suspeitos foram identificados. Eles fazem parte de uma associação criminosa responsável por diversos roubos de cargas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A partir de agora, serão reunidos indícios concretos, aptos a subsidiar medidas restritivas de liberdade dos mesmos”.
A carga de calçado recuperada foi restituída à vítima. As poltronas estão sob a tutela da PCMG, que aguarda a vinda de representante da empresa lesada para a devida restituição dos produtos.
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FOTO: Divulgação PCMG