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Polícia prende suspeito acusado de participação na morte da adolescente Deizzina Fabrícia

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Prisão foi possível após localização dos telefones celulares roubados; MP aponta que um dos aparelhos foi encontrado na posse de assessor de vereador afastado pela operação Kobold

Nesta quinta-feira, dia 27 de junho, um homem identificado como Gilmar Lima Pereira dos Santos, foi preso na cidade de Malacacheta; ele é acusado de participação no homicídio de Deizzyna Fabrícia Linda Brandis, uma adolescente de 13 anos que foi morta com requintes de crueldade no bairro Novo Horizonte em Nova Serrana, no último mês.

Com a prisão do suspeito o caso teve uma reviravolta uma vez que a polícia já havia prendido o padrasto do pai da garota como autor do homicídio dias após o fato ocorrido.

O crime ainda contou com a comoção popular, uma vez que a vítima tinha apenas 13 anos, e conforme informado o homicídio ocorreu devido a tentativa de abusos sexuais, contudo os celulares roubado da vítima abriu a nova linha de investigação que culminou na prisão do novo suspeito.

Segundo informações apuradas pela redação do Jornal O Popular o celular foi encontrado com assessores demitidos de um vereador afastado, eles teriam comprado o telefone em uma loja em Nova Serrana.

Em contato com o promotor de justiça criminal, Dr. Alderico Carvalho foi repassado de forma exclusiva a nossa redação o desenvolvimento das investigações que culminaram na prisão do suspeito.

De acordo com o promotor, “desde o início o senhor que foi preso e confessou o crime falava do envolvimento de uma terceira pessoa que teria lhe ajudado a afogar a vítima, uma ceguinha segundo ele . A polícia até identificou essa mulher mas as investigações apontaram que não eram ela. Desconfiando então que o suspeito estaria acobertado alguém, a promotoria pediu a delegada que tentasse localizar na mão de quem estava o celular da vítima, porque o senhor afirmava que o celular da vítima ficou na posse dessa terceira pessoa”.

Dando continuidade a investigação o promotor ressaltou que “então a polícia conseguiu identificar com quem estava o celular da vítima, por meio de oficio a operadora, a primeira pessoa que estava com um dos celulares da vitima foi o Weverton Rodrigues Morais, que era assessor do vereador afastado Gilmar da Farmácia (investigados na operação Kobold), esse Weverton foi ouvido e disse que o celular tinha sido passado para ele pelo vereador Gilmar que o repassou na presença da Sheila Penha da Silva, que também é assessora do vereador, e que a informação poderia ser confirmada por ela”.

Em continuidade as oitivas “por sua vez a Sheila foi ouvida e disse o seguinte: ‘o Gilmar de fato falou para eu arrumar outro celular para o Weverton, mas não foi o Gilmar que repassou, eu o comprei em determinada loja e passei para o Weverton’”.

Dr. Alderico então apontou que “diante da informação da compra do telefone, a polícia foi até a loja, conseguiu as imagens das câmeras de segurança e conseguiu identificar quais as pessoas entregaram o celular nessa loja para vender e de fato a Sheila havia comprado o celular nessa loja. Na análise das imagens a polícia conseguiu identificar quem vendeu os celulares para a loja, essas duas mulheres foram identificadas e na oitiva elas desconversaram primeiramente, mas posteriormente elas confessaram que receberam o celular de um suspeito chamado de “Café” que era seu namorado, e teria confessado que matou a menina e ajudou a afoga-la”.

Já o segundo celular o promotor informou que “estava com um senhor, e ele disse que estava na rua, seu carro estragou, passou pela rua um rapaz com um moça e lhe ofereceu o celular, que foi comprado. O senhor reconheceu a fotografia do rapaz que vendeu sendo o suspeito Café”.

Dessa forma o promotor finalizou informando que as investigações apontam que “assim o café estava na posse dos dois celulares e teria confessado para a sua namorada que era um dos autores do crime, então a conclusão preliminar, e não definitiva porque a denúncia ainda não foi apresentada, é que o senhor, que já está preso foi auxiliado pelo segundo suspeito o café, não se sabe ainda em qual momento, quando afogou, ou subtração dos celulares, mas o fato é que na cena do crime haviam dois suspeitos, sendo que o segundo estava sendo protegido pelo primeiro suspeito que já estava preso”. Finalizou o promotor de justiça Dr Alderico Carvalho.

A redação do jornal O Popular segue acompanhando os fatos e quaisquer novidades sobre o ocorrido será divulgado aqui em nosso portal e na edição impressa da próxima terça-feira, dia 02 de julho.

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