Política
Polícia descarta motivação política por trás de simulacro de bomba deixado em loja da família do governador de MG Romeu Zema
A Polícia Civil descartou, nesta quarta-feira (19), qualquer motivação política por trás do simulacro de bomba deixado em loja do Grupo Zema, do governador de Minas, Romeu Zema (Novo), em Araxá. Uma mulher de 58 anos foi presa após o ocorrido, na terça (18).
“A carta que acompanhava a caixa com o simulacro de bomba não revelou nenhum sentido concreto”, diz a Polícia Civil em nota.
A mulher que deixou o “presente” foi presa depois do ocorrido, enquanto viajava de Araxá para Uberlândia. Conforme a polícia, há indícios que ela tenha transtorno mental. A caixa foi deixada em uma loja do Grupo Zema.
De acordo com o delegado Vinícius Ramalho, a mulher disse que admira o governador e que entendeu o que fez como um presente. A mãe e o advogado da mulher deverão apresentar um laudo de comprovação dos transtornos.
“Percebemos com as respostas que ela não sabia discernir completamente que o suposto presente era algo que provocasse pânico aos familiares do governador e ao Estado”, completou o delegado.
Mesmo assim, ela foi autuada em flagrante, já que causar pânico ou terror contra órgão do Estado ou seus integrantes é crime. As investigações seguem para confirmar todos os detalhes sobre o ocorrido.
Bomba falsa
- Segundo o governo de Minas, após ser deixada na loja, a caixa foi inspecionada por policiais devido à suspeita de se tratar de um artefato explosivo;
- Os militares descobriram que o objeto era um relógio que simula uma bomba;
- Zema estava em Brasília no momento em que o pacote com a bomba falsa foi entregue.