Fiscalização

PM de Minas poderá prender em caso de descumprimento de isolamento

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De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Rodrigues, a corporação atuará nos 853 municípios para evitar aglomerações

O comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Rodrigo Rodrigues, afirmou que a corporação atuará nos 853 municípios mineiros para evitar aglomerações, neste momento de alta nos casos de COVID-19 em Minas.

O comandante participou da entrevista coletiva, nesta terça feira (22) na Cidade Administrativa, conduzida pelo secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Amaral. O coronel informou que dará apoio às equipes de fiscalização dos municípios, em casos de eventos que gerem aglomerações.

“Estamos para dar apoio e atuar em resposta a essa necessidade. Primeira parte, orientação e conscientização. Parlamenta com as pessoas envolvidas. Mostra a importância de cumprir as orientações para proteção da vida delas, proteção de outros e não fazer o vírus circular muito mais. Mas, em último caso, fazer valer o poder de polícia. E aquela pessoa poderá ser conduzida sim”, disse.

O anúncio da atuação da PM para conter aglomerações foi feito pelo governador Romeu Zema (Novo) nas redes sociais horas antes da coletiva. “Determinei à @pmmg190 que intensifique a atuação neste fim de ano para evitar aglomerações nas ruas e conscientizar os mineiros. Estamos vendo um número crescente de casos e ocupação de leitos”, disse.

O comandante-geral reforçou que os policiais darão suporte aos fiscais dos municípios no cumprimento das regras de isolamento social. Informou ainda que as viaturas devem usar os megafones para orientar, conscientizar a população e dispersar aglomerações.

A primeira atuação da PM é com o propósito de conscientizar, conforme frisou o coronel. Segundo ele, depois de orientar e a pessoa não cumprir, ela incorre na desobediência  o que pode levar a prisão. O comandante informou que, na maior parte das abordagens por policiais, as pessoas atendem às orientações, não sendo necessária medida mais drástica.

* Fonte: Estado de Minas

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