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Investigação

PF pede que empresários façam testes de HIV após suspeita de seringa reutilizada

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A falsa enfermeira que supostamente vacinou empresários, políticos e famílias em um apartamento de luxo no bairro Gutierrez, região Oeste de Belo Horizonte, pode ter se valido de seringas usadas na imunização.

Segundo informado a suspeita mora com uma pessoa portadora de HIV e os advogados dos vacinados foram avisados sobre isso e foi pedido que eles testem para a doença. A informação foi dada no programa “Papo de Política” da Globo News nesta quinta-feira, 08 e abril.

De acordo com o programa, a Polícia Federal (PF) encontrou seringas usadas na casa da mulher, durante busca e apreensão, e investiga se elas foram reutilizadas durante a vacinação.

Além disso, a PF estaria avisando os advogados dos supostos vacinados sobre a possibilidade de reutilização e sobre a falsa enfermeira morar com uma pessoa com HIV.

Segundo as investigações da PF, Cláudia Mônica Pinheiro Torres, que é cuidadora de idosos, vacinou cerca de 80 pessoas desde o início de março. A história foi descoberta depois de um vídeo que mostrou a mulher supostamente aplicando os imunizantes em uma garagem da empresa de ônibus Saritur em empresários e políticos.

Ela, no entanto, estaria aplicando as supostas vacinas desde o dia 3 de março e teria atuado também com famílias de um edifício de luxo do bairro Gutierrez. Um empresário que tem um haras e ligado a um dos controladores da Saritur é um dos que recebeu a suposta imunização.

A suspeita é que ela tenha aplicado soro fisiológico nas pessoas, já que havia várias ampolas desse líquido na casa dela. As apurações da Polícia Civil ainda estão em andamento. A PF vai pedir exames laboratoriais das pessoas vacinas para descobrir o que foi aplicado no corpo delas.

Fonte: O Tempo

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