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PF mira quadrilha que faturou R$ 4 milhões com venda de mel fake com xarope em Minas

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios, invólucro ou recipiente com falsa indicação e falsificação de selo ou sinal público

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Um grupo suspeito de movimentar R$ 4 milhões em um ano com produção e venda de mel falsificado é alvo de uma operação desencadeada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (21) na cidade de Campestre, no Sul de Minas. De acordo com a PF, a organização criminosa ‘inseria até favos de mel verdadeiros em algumas embalagens do produto, mas o favo era completamente preenchido com o xarope industrial, extremamente doce e menos propenso à cristalização’. Com informações de Itatiaia.

A investigação apontou que o mel falsificado era comercializado em Minas Gerais e São Paulo. Cerca de 80 policiais federais estão cumprindo, no município de Campestre, região Sul de Minas Gerais, 16 mandados de busca e apreensão. A operação, batizada de Xaropel II, tem apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Rodoviária de MG (PMRv).

A investigação apontou ainda que o açúcar invertido era adquirido por aproximadamente R$ 3 o quilo e, após a fraude, com a colocação da embalagem falsificada, o quilo do “mel” fake era vendido no varejo por até R$ 60 – um ágio de 2.000%.

Conforme a PF, os envolvidos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios, invólucro ou recipiente com falsa indicação e falsificação de selo ou sinal público e, se condenados, a pena pode chegar a até 22 anos de reclusão mais multa.

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