Esportes

Pepa analisa momento psíquico do Cruzeiro: ‘Tem que ter sangue nos olhos’

Publicado

em

Cruzeiro não vence na temporada há sete jogos - Créditos: Staff Images/Cruzeiro

Cruzeiro perdeu por 1 a 0 para o Fortaleza nessa quarta-feira (21), pelo Brasileirão

O Cruzeiro acumula sete jogos sem vitórias na temporada e pode perder posições na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. E a derrota para o Fortaleza por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (21), escancarou um problema latente no time: o fator psicológico. Com informações de Itatiaia.

Para o técnico Pepa, a receita é trabalhar e buscar o resultado positivo o quanto antes.

“Só há duas formas de ganhar confiança nesse momento: é ganhar. A outra é sermos muito mais agressivos, para quando as coisas não estão bem em termos de confiança, quando a bola queima um pouco, atrapalha um pouco”, disse.

Sem vencer no Mineirão em 2023, o Cruzeiro tropeçou três vezes no Gigante da Pampulha, que está com um gramado muito ruim.

A Raposa perdeu para o Fluminense (Brasileiro), Grêmio (volta das oitavas de final da Copa do Brasil), e agora o Fortaleza.

Pepa não coloca a culpa pela derrota no gramado, mas fala o quanto a grama ruim está atrapalhando seu time.

“É verdade que o gramado não nos ajuda em nada, parece que estamos menos habituados que o Fortaleza. A gente escorregou muito mais do que eles, a bola atrapalhava muito mais a nós do que eles”, reclamou.

O treinador disse também o que entende como necessário para mudar o patamar do time.

“Aqui, mais do que estar à espera de uma vitória para dar confiança, nós temos que ir atrás dessa vitória. Se não estamos com muita confiança em alguns momentos com bola, temos que nos fechar mais, porque o Campeonato é feito de pontos”, disparou.

O Cruzeiro é um dos piores mandantes da competição, o 16° entre 20 participantes.

“Quando não conseguimos ganhar, não podemos perder um jogo desses em casa. Confiança ainda mais e darmos todos ainda mais, eu em primeiro lugar. Podemos não ter virtuosismo às vezes no jogo, podemos decidir mal no último terço, podemos tomar más decisões no último terço. Temos que sair de campo com sangue nos olhos. Não foi falta de trabalho, foi falta de competência em momentos específicos do jogo”, concluiu.

Tendência

Sair da versão mobile