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Cidadania

Pela cultura de cuidado pelos animais – Conheça o trabalho da ONG Arca de Noé

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Um lindo projeto que começou com a união de um pequeno grupo de pessoas que possuem os mesmos sonhos, castrar e dar melhores condições de vida para os animaizinhos. Assim surgiu a Organização Não Governamental (ONG) Arca de Noé, que atualmente conta com 10 participantes além dos apoiadores que tornam o trabalho voluntário uma realidade.

A Arca de Noé tem o objetivo de se tornar a longo prazo, uma ONG em referência aos cuidados e proteção animal, sejam animais domésticos ou silvestres. Contudo diante das limitações seus trabalhos estão voltados para o atendimento aos cães e gatos abandonados, é o que conta, Luana Costa, uma das fundadoras da instituição.

“Por enquanto, partimos para a castração de animais de rua, tentando diminuir ao máximo a quantidade de filhotes. Filhotes que serão maltratados, passarão fome, frio, ficarão doentes, enfim, abandonados pelas ruas do município. Nosso coração chora quando vemos e não podemos fazer nada para ajudar”.

Trabalhos

Conforme informou Luana, atualmente a ONG escolheu região próxima ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), para começar os trabalhos. O local não foi escolhido a deriva, isso ocorreu pela demanda de animais abandonados do na localidade.

“A região foi escolhidas devido à grande frequência com que animais são abandonados por lá. O trabalho não é fácil, um de nossos voluntários, mesmo após um dia cansativo de trabalho, vai alimentar os cães e gatos abandonados da região, colocando agua e comida, ele é um anjo em nossas vidas e principalmente na vida dos animais”.

Lares temporários

Ainda segundo a ONG, na mesma região de foco de seus trabalhos, existem alguns pontos em que os animais ficam aglomerados, onde também a instituição obtém alguns parceiros que se propõe a serem lares temporários dos animais atendidos.

“Batemos nas casas mais próximas para pedir lar temporário. Geralmente quem gosta de animais sempre coloca uma vasilha com agua e comida na porta de suas casas e na maioria das vezes é nessas que batemos e encontramos todo o apoio que precisamos. Essas famílias oferecem lar temporário. O lar temporário trata-se de uma família ou pessoa que cuidará do cão/gato que foi castrado no pós-operatório”.

Luana explica que o lar temporário é importante porque “após ser castrado o animal precisa ficar sob cuidados por 10 dias, até tirarmos os pontos.  E, se não conseguirmos uma família adotante, o animal voltará para o seu local anterior, porém voltará castrado. E, essa família que ofereceu esse lar temporário está apta novamente a receber e cuidar de outro animal”.

Animais atendidos e recursos

Relacionado a quantidade de animais castrados, a ONG ressalta que o número de cães e gatos atendidos “depende muito, depende do valor que temos em caixa para pagar as castrações e depende também se já possuímos um lar temporário para esse animal que será castrado. No mês de Junho foram 15 animais atendidos entre eles 6 castrações”.

As dificuldades quanto ao atendimento no entanto não são simplesmente financeiras, uma vez que “atualmente levamos os animais para serem castrados através da Associação Bicho Amigo de Bom Despacho, uma grande parceira. Estamos castrando preferencialmente as fêmeas. Nossas necessidades são as mais diversas possíveis. Acreditamos que toda ONG passa por dificuldades, mas não iremos desistir. Precisamos de um local para castrar no município de Nova Serrana, mas que compense o valor que a Associação Bicho Amigo fez em parceria com a ONG. Além do valor da castração, mas também temos o custo do descolamento e a logística de transporte o que não é fácil”.

A logística, conforme informado, sendo um fator que dificulte os trabalhos é justificada pelos custos da castração, sendo que “em Nova Serrana não encontramos ninguém que faça por esse valor e nem por um valor aproximado, então, apesar de ser muito mais trabalhoso, ainda compensa levar em Bom Despacho. Se tivéssemos um bom local aqui, seria ótimo, já que também não possuímos veículo próprio para transporte, fazemos todo o trabalho nos veículos dos voluntários da ONG e como não temos muitos integrantes, fica cansativo, porém… muito gratificante”.

Como apoiar o projeto

A instituição recentemente teve ampla exposição pelo uso da tribuna livre na Câmara Municipal, e agora se tornou mais conhecida por parte da população do município. Sendo assim, naturalmente, amantes dos animais passaram a ter interesse em conhecer e até ser participantes e apoiadores do projeto.

Segundo Luana Costa, “São diversas as formas de ajudar. A sociedade toda pode ajudar, o poder público mais ainda. As pessoas podem oferecer lar temporário, se tornando uma família amiga dos animais, isso ajuda muito, sem os lares temporários, nem se tivermos recursos sobrando não teríamos como castrar. O lar temporário é fundamental para a recuperação final do animal e a família não terá custo algum, precisa somente dar amor e carinho”.

Quanto as empresas Luana aponta que “podem se tornar – empresas amiga dos animais -, com apoio, patrocínio ou doações. São diversas formas de doações (dinheiro, rações, medicamentos, voluntariado, etc). A empresa amiga dos animais ganha um lindo certificado e ao mesmo tempo está cumprindo seu papel de responsabilidade social. Os animais agradecem muito! E nós mais ainda”.

Já relacionadas as castrações a ONG ressalta que com um pouquinho de cada um o trabalho pode ser ampliado.

“As pessoas e empresas podem apadrinhar uma castração, por apenas R$ 200,00 (duzentos reais) as empresas e moradores podem castrar uma cadela, a ONG fará toda a logística e levará o cão para castração em Bom Despacho, um pouco que pode ajudar tanto os animais abandonados. Imagine se os funcionários de uma empresa se juntassem e 10 colaboradores doassem R$ 20,00 todo mês para castração de um cão de rua, seriam menos 12 cães por ano castrados e muitos filhotes deixariam de ser abandonados. Ao patrocinar a castração, toda a transparência possível será fornecida pela ONG Arca de Noé, quem patrocinar, pode acompanhar a castração, saber para qual animal foi destinado o seu patrocínio”.

Ainda quanto a participação a ONG faz questão de ressaltar. “Sempre estamos precisando de voluntários, como somos um grupo reduzido, sempre estamos precisando de veículos para o transporte dos animais até Bom Despacho, seria ótimo se mais voluntários nos ajudasse nessa função. Enfim, toda ajuda é muito bem vida, seja ela qual for”.

Cultura de cuidado pelos animais

Por fim a instituição agradeceu ao apoio das autoridades políticas, e para a população salientou que o trabalho é entendendo que é necessário que a sociedade tenha uma visão cultural diferenciada quanto aos animais.

“Queremos que a cultura de proteção animal seja inserida no contexto educacional e familiar. Pedimos a poder público e cobramos. Pedimos também a população que tenha consciência de não maltratar, não abandonar. Um animal não é um objeto. Como nós, eles sentem dor, frio, calor, fome e medo. Eles adoecem e também e têm sentimentos. Portanto, não maltratá-los, independente da espécie, é uma questão de humanidade e respeito à vida alheia. Toda vida importa. Ajude da forma que você puder, mas ajude!” Finalizou Luana Costa

 

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