- Estágio 1 – Neste início, os sintomas não interferem nas atividades do cotidiano. Os tremores e as dificuldades motoras atingem apenas um lado do corpo, por isso passam despercebidos para os outros. Pessoas mais próximas, porém, já percebem algo diferente na postura, no caminhar e nas expressões faciais.
- Estágio 2 – Neste ponto, os tremores, a rigidez muscular e as dificuldades motoras atingem os dois lados do corpo. O paciente anda mais devagar, com passos curtos. A fala já não é tão clara e o tom de voz diminui. Ainda é possível ser independente e ter autonomia para se cuidar sozinha, mas as tarefas demandam mais tempo para ser finalizadas. A evolução do primeiro estágio para o segundo pode demorar meses ou anos. Não há como prever.
- Estágio 3 – Os sintomas ficam mais evidentes e a doença, mais comprometedora. Os movimentos são cada vez mais lentos. Falta equilíbrio para ficar de pé e para andar. As quedas ocorrem com mais frequência. Comer e se vestir sem ajuda de outra pessoa é um grande desafio. Terapias complementares, como a ocupacional, ajudam bastante a manter a autonomia do paciente.
- Estágio 4 – Neste ponto, os sintomas se agravam e se tornam incapacitantes. Muitos pacientes já precisam de ajuda para andar e realizar pequenas tarefas do cotidiano. É do estágio 3 para o 4 que a maioria dos pacientes perde a autonomia. A presença de um cuidador ou parente é essencial. Morar sozinho se torna impossível.
- Estágio 5 – Este é o estágio do Parkinson mais avançado, no qual a rigidez nas pernas impede o paciente de andar. Muitos passam a usar cadeiras de rodas ou ficam a maior parte do tempo na cama. Muitos parkinsonianos neste estágio apresentam delírios e alucinações. Os efeitos colaterais provocados pelas medicações superam seus benefícios.
*A Escala Hoehn & Yahr se baseia principalmente nos sintomas motores. Como a doença de Parkinson provoca também uma série de sintomas não-motores, os médicos usam a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS, sigla em inglês) para classificar as dificuldades cognitivas, que podem comprometer e dificultar não só as atividades cotidianas como o próprio tratamento. O uso das escalas não substitui o diagnóstico médico. Em caso de dúvidas, procure um neurologista.