Economia
Governo de Minas pode mudar horário comercial para conter avanço do coronavírus
O governo de Minas estuda mudar o horário comercial no estado (tradicionalmente das 8h às 17h) como medida para evitar aglomerações em meio à pandemia do novo coronavírus. A informação foi passada em primeira mão à Itatiaia pelo novo secretário de Desenvolvimento Econômico, Cássio Rocha de Azevedo, nesse sábado (25). “Estamos estudando junto com a área de infraestrutura, que é a parte mais díficil, e o primeiro estudo a gente não achou satisfatório, mudar radicalmente os horário de funcionamento do que nós antigamento chamávamos de horário comercial”, disse.
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“A ideia básica no novo projeto é conseguir fazer funcionar o comércio com (um número) baixo de infecção, adotando todas as medidas possíveis para poder evitar infecção. Não é nada complicado”, diz o secretário, que tem receio de apenas os grandes comerciantes terem condição de voltar, caso o fechamento continue por muito tempo.”, disse à Itatiaia.
Anunciado na última quinta-feira (23), o Programa “Minas Consciente – Retomando a economia do jeito certo” setoriza as atividades econômicas em quatro “ondas” estabelecidas pela Secretaria de Saúde (onda 0 – serviços essenciais; onda 1 – baixo risco; onda 2 – médio risco; onda 3 – alto risco), a serem liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença, avaliando o cenário de cada cidade e a taxa de evolução da covid-19 na região.
“O prefeito da cidade que não tenha infecção e onde o corona ainda não fez a primeira vítima, ele pode liberar até (a onda) vermelha. Pode funcionar normalmente, desde que dentro dos critérios de segurança que os protocolos determinam. Ele vai ter uma possibilidade de infecção muito menor do que simplesmente abrir, como temos visto alguns prefeitos fazerem”, disse o secretário.
Cássio destaca que a conscientização dos prefeitos e da população é fundamental para a reabertura do comércio com segurança. “Se a gente conseguir agora, que estamos com baixo índice de contaminação, colocar consciência na abertura do mercado (comércio), a gente consegue prolongar essa curva baixa, o sistema de saúde consegue atender os doentes e a economia (poderá) funcionar ao mesmo tempo”.
- Fonte: Itatiaia
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