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Violência Doméstica

Pai e madrasta são presos por tortura contra adolescente em BH

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Adolescente tinha várias marcas de agressões — Foto: Reprodução/TV Globo

Agressões ocorriam com capacete, cordas, cabo elétrico, chinelo, entre outros objetos

Um homem de 34 anos e a companheira dele, de 27 anos, foram presos nessa terça-feira (11 de julho) suspeitos de tortura contra uma adolescente de 13 anos que é filha do homem e enteada da suspeita. As agressões, segundo a Polícia Militar, ocorriam com corda, cabo elétrico, chinelo, entre outros objetos. Com informações de O Tempo.

O caso chegou ao conhecimento da Polícia Militar na semana passada, quando militares que integram o projeto de prevenção a violência contra criança e adolescentes receberam a denúncia de que uma aluna da Escola Municipal Santos Dumont era torturada e sempre estava de casaco ou blusa de frio para esconder os hematomas. Na última quinta-feira, a menina foi agredida na porta da escola pela madrasta, que usou um capacete para bater na jovem.

A menor deixou de ir à escola e só voltou nessa segunda-feira (10 de julho), quando contou aos colegas sobre as agressões sofridas na quinta. Para a diretora, a adolescente falou das agressões e mostrou os ferimentos. Equipes da Polícia Militar e da Guarda Municipal realizaram uma operação na porta da escola nessa terça para ouvirem a aluna.

Pelo relato da menina, ela é agredida pelo pai há um ano. As agressões, segundo a vítima, ocorriam porque ela conversava com outras pessoas, já que o pai a proibia de fazer amizades, ainda que fosse com pessoas da mesma sala. Já a madrasta a agredia “quando estava com raiva ou quando ela errava nas tarefas domésticas”.

Policiais e guardas civis foram até a casa da família, na Vila Novo São Lucas, no Aglomerado da Serra, região Centro-Sul de Belo Horizonte. O pai, inicialmente, se apresentou com outro nome, mas a polícia já tinha foto e o nome verdadeiro dele.

No imóvel, o homem chegou a oferecer um revólver para um sargento como forma de suborno, na tentativa de livrar a companheira da prisão. A arma estava no quarto da adolescente e, por isso, o suspeito também foi preso por omissão de cautela. O pai afirmou que “o motivo das agressões” era um namoro escondido da filha.

O caso foi encaminhado para a delegacia de mulheres. O casal foi preso e a adolescente encaminhada para a UPA, onde as agressões foram confirmadas.

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