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Divinópolis


Operação Vidas Roubadas: Esquema de prostituição infantil em Divinópolis é desarticulado em operação conjunta

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Além da mulher presa outras pessoas que também estariam envolvidas neste esquema, com envolvimento crianças, devem ser ouvidas nos próximos dias

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Gaeco e da Promotoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (PDDCA), realizou de forma conjunta com a Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC), uma operação em combate a prostituição infantil em Divinópolis e Montes Claros. A ação aconteceu na última terça-feira (26/10).

Conforme informações divulgadas, a ação foi denominada como Operação Vidas Roubadas, cumpriu um mandado de prisão e 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 em Divinópolis e um em Montes Claros.

Os mandados foram cumpridos após um amplo trabalho de investigações que duraram aproximadamente três meses, sendo os alvos da operação suspeitos de exploração, agenciadores, intermediadores e clientes assíduos de programas sexuais envolvendo adolescentes.

Segundo a informado pela PC, as investigações foram iniciadas após recebimento de denuncias dos próprios familiares dos adolescentes vítimas de exploração sexual.

De acordo com a promotoria, cerca de quatro adolescentes estavam sendo aliciadas para programas que ocorriam em sítios, em motéis da cidade e até mesmo na casa dos clientes.

No cumprimento dos mandados, uma mulher de 27 anos foi detida. Ela é a principal suspeita de ser a aliciadora das garotas. A mulher recebia uma porcentagem pelo agenciamento dos programas e até mesmo um catálogo com fotos das adolescentes era usado pela mulher para mostrar aos clientes.

Segundo informações do promotor da Infância e Juventude em Divinópolis, Casé Fortes, outras pessoas que também estariam envolvidas neste esquema, que também conta com crianças, devem ser ouvidas nos próximos dias.

Além da prisão registrada na operação foram apreendidos  10 telefones celulares, cinco cigarros de maconha, quatro buchas da mesma droga.

Para realização da operação foi empregado a participação e os esforços de três promotores de justiça, seis agentes do Gaeco, dois servidores do Ministério Público, 50 policiais militares e 15 viaturas.

Cabe ressaltar que prostituição de menor é crime e está previsto no artigo 218-B, caput e §2º, I, do Código Penal. A pena para quem prática o delito é de quatro a 10 anos de reclusão, sendo a prática inclusive identificada como pedofilia.

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