Saúde

Ondas de calor da menopausa são mais perigosas do que se pensava, dizem estudos

Publicado

em

Créditos: Freepik

A onda de calor surge do nada, tão forte para algumas que seus rostos queimam e o suor escorre por todos os poros de seus corpos. Bem-vinda às ondas de calor e outros sintomas da aproximação da menopausa — uma experiência que os especialistas dizem que cerca de 75% das mulheres compartilharão se viverem o suficiente. Com informações de CNN Brasil.

Mesmo que ainda faltem anos ou décadas para a menopausa, é o momento de prestar atenção — porque, de acordo com a ciência emergente, a experiência da menopausa pode ser prejudicial para a saúde futura.

Estudos não publicados apresentados quarta-feira (27) na reunião anual da The Menopause Society, na Filadélfia, nos EUA, descobriram que ondas de calor intensas estão associadas a um aumento na proteína C-reativa, que é um marcador de doença cardíaca futura, e a um biomarcador sanguíneo que pode prever um diagnóstico posterior da doença de Alzheimer.

“Esta é a primeira vez que a ciência mostra que as ondas de calor estão ligadas a biomarcadores sanguíneos da doença de Alzheimer”, disse a Dra. Stephanie Faubion, diretora da Clínica Especializada em Saúde da Mulher da Clínica Mayo em Jacksonville, Flórida, e diretora médica da The Menopause Society.

“Esta é mais uma evidência que nos diz que as ondas de calor e os suores noturnos podem não ser tão benignos como pensávamos que fossem no passado”, disse Faubion, que não esteve envolvida nos estudos.

Tendência

Sair da versão mobile