Colunistas
O quarto elemento!
Li com muita atenção o texto do colunista Osvaldo de Évora que inaugurou sua coluna neste jornal na última sexta-feira e que abordou “Em terra de Paulo e Joel, vale até Papai Noel”.
Quem vivencia a política de Nova Serrana sabe que a cidade mudou muito após a primeira eleição de Paulo César de Freitas. Ele foi eleito com apoio, quase unanime, do empresariado da época. A administração do então prefeito avançou, criou novos espaços junto ao poder político estadual e se consolidou como uma nova liderança política na cidade.
Da mesma forma, minha lembrança encontra na eleição de Joel Martins os mesmos princípios que envolveram Paulo Cesar, quando o então jovem empresário, com o apoio do empresariado e do governo Paulo César se consolidou como sucessor de uma linha política moderna e comprometida com o desenvolvimento econômico, estrutural e social de Nova Serrana.
Pouco importa as diferenças entre os dois governantes, que ao contrário do que se esperava, tornaram-se opositores por questões meramente pessoais e a cidade viu o plano inicial de “construção” de uma nova e duradoura política cair por terra. Talvez as duas lideranças tenham se perdido entre vaidades e divergências familiares e até históricas. Mas a questão se cristalizou de tal forma, que amizades antigas terminaram e rancores se afloraram.
Nova Serrana é uma cidade diferente pelo seu alto índice de migrantes, que no rastro de políticas públicas dos dois prefeitos, alcançou a titularidade de “cidade que mais cresce em Minas”. Paulo modernizou Nova Serrana e deu ao município uma espécie de “cara nova” para novos tempos. Joel acompanhou a tendência e valorizou mais o lado social criando melhores condições no atendimento de necessidades da população.
Os dois, através de formulas diferentes, deram à Nova Serrana, melhores condições para as perspectivas e a qualidade de vida. Porém, nenhum dos dois percebeu que a realidade havia mudado, com uma população com menores raízes familiares e maiores interesses econômicos refletidos na criação de fábricas e no comércio mais ativo.
Sem querer contar “historinhas” às quais ainda estamos presos, surgiu um novo gestor vindo de votos de protestos ao continuísmo, que se invertia a cada eleição. Euzébio Lago é o prefeito, que literalmente caiu de paraquedas na cadeira do chefe do executivo e suas ações preliminares foram além da compreensão do “lamentável”, quando usando de velhas artimanhas populistas criou uma nova forma de fazer política.
De falso faxineiro de escola a fiscal de coisa alguma, Euzébio conseguiu fazer o milagre de frustrar apoiadores de Paulo e Joel e mais: seus próprios eleitores.
Ao ler o artigo publicado neste O Popular, fiquei pensando no que acreditamos ser possível, quando a politica cede lugar à razão, à consciência, ao respeito e à responsabilidade. Vejo a falta desta percepção na população, que ainda vive de um passado que nunca voltará ou de expectativas que nunca serão concretizadas. Paulo e Joel fazem parte de um passado. Euzébio de um presente indigesto e que poderá tornar o retorno a nunca esquecida esperança por dias melhores.
Ainda não sabemos claramente as intenções do “quarto elemento” dessa história: deputado Fábio Avelar. Porém, como diz o ditado, o jogo é jogado e o Lambari é pescado!”
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