Colunistas
O Coronavírus não vai acabar com o Brasil, a política sim!
Existe na internet uma teoria de conspiração que indica que a cada 100 anos uma grande pandemia dizima parte da população mundial. Varíola, Cólera, Peste Bubônica, Gripe Espanhola, Coronavírus e tantas outras.
A última que tem como origem na China, tem assolado o mundo com números cada vez mais alarmantes, mas como somos um pais tropical abençoado por Deus, desta vez, até o momento e com a fé que temos, sairemos mais fortes em nossos sistema de saúde, e sofrendo menos impactos do que os ricos países do hemisfério norte.
Contudo caros leitores, isso não quer dizer que estamos imunes as pragas, e se tratando de Brasil, a maior praga que vivenciamos se chama política. Os políticos e sua “moral” arribada tem feito muito mais vítimas do que qualquer pandemia no Brasil, e entre as pragas está por exemplo o Bolsonarismo.
Depois da doença do Petismo, em esfera nacional somos assolados com o Bolsonarismo, uma doença que afeta mentalmente uma população que votou em uma corrente política para eliminar o fanatismo e militância da esquerda, mas que agora se pega contaminada com os mesmos vícios e práticas injustificáveis.
Esse vírus mostra que ao entrar no contexto político, o simples fato de ser um agente do jogo do poder, que traz privilégios, salários e vantagens que enchem os olhos do mais ao menos erudito cidadão brasileiro, causa uma contaminação automática e a racionalidade e a critica passam a ser combatidos com mais fervor do que se defende a moral a própria mãe.
A pátria mãe, tem suas páginas manchadas com as justificativas de quem come pão com mortadela, coxinha, ou agora se coloca nas tetas de um governo que se deteriora para proteger os seus “filhos”, das miras da justiça.
Mas caros leitores, o vírus da política não é algo exclusivo do cenário federal ou estadual; nas terras do calçado, se você não está no jogo acaba sendo taxado de burro, mesmo que ser burro seja necessariamente uma ofensa na terra onde animais dirigem carros e votam nos políticos que por mais quatro anos irão os representar.
Aqui surge uma curiosidade: se quem vota é animal, e o mesmo vota em seus representantes, de qual espécie seria os que estão atualmente no poder?
Sendo menos literários e mais críticos, temos uma classe política que tem um chefe do executivo que carrega o estigma de moralidade, temos uma Eclésia Câmara que nada de braçadas em polêmicas e irregularidades, e partindo dai temos uma relação de fidelidade entre entes do executivo e legislativo que em momento algum se torna alvo de questionamento ou de suspeição.
Os poderes deveriam ser autônomos, isentos, mas como temos uma praga chamada política, é melhor que se descumpra a lei e se cumpra a vontade do senhorio, para que assim seja mantido os desejos inatingíveis daqueles que se contaminaram com o vírus do poder.
Seguindo nesse raciocínio, não julgamos o mérito das partes, até porque a esse mérito cabe o julgamento diante da justiça. Vejam só, temos seis vereadores afastados, que recebem por mês um salário quase sete vezes maior do que o dos trabalhadores que em tempos de pandemia, política ou viral, sofrem as consequências de ter que viver do seu suor de forma honesta e comprometida.
Não obstante temos ainda, processos de cassação, temos denúncias de corrupção de mais de um lado. Um acusa o executivo de tentativa de compra de voto para eleição da mesa diretora. O outro da base, acusa os cassados de terem pedido propina para aprovar a catira da rua.
Diante de tantas especulações e diagnósticos pessimistas, uma improbidade administrativa por não saber o que é maioria absoluta é um sintoma quase tão brando quanto uma virose perto do coronavírus.
Por fim, o que concluímos é que esta nossa cidade, este nosso país estão contaminados com uma doença incubada, uma doença que até o momento não tem cura, e que tem a ganância e a arrogância como alguns dos seus principais sintomas.
Com esse diagnóstico, finalizamos afirmando, o coronavírus, ou qualquer outra praga não vai acabar com o Brasil, a política sim, e esta por mais otimista que seja as nossas previsões não terá cura, principalmente enquanto nesta terra tupiniquim o poder ser mais valioso que a honra, e falhas de caráter como a falta de escrúpulo ser tratada como estratégia pelos que são eleitos para representar a plebe.
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