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Nova Serrana tem segunda queda consecutiva em geração de emprego e Minas dobra oferta de vagas com carteira assinada na construção civil

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Nova Serrana a segunda maior cidade da região e uma das maiores geradoras de emprego de Minas Gerais, registrou seu segundo mês negativo em novos postos de trabalho. Após um mês de maio negativo, os números registrados pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) em junho não foram animadores.

Conforme o CAGED a capital do calçado encerrou o mês de junho com um saldo negativo de quase 700 postos de empregos.

Os dados apontam que em junho o município registrou apenas 948 admissões,   o que  diante as 1.639 demissões, representou um déficit de 691 postos de trabalho.

Os resultados obtidos são o reflexo do momento negativo da indústria calçadista, uma vez que o setor que registrou as maiores baixas foi a indústria de transformação, com 1.321 desligamentos.

Centro-Oeste

Em Divinópolis, o saldo para junho foi de -117. Foram 1.882 admissões contra 1.999 demissões no mês. O setor que mais demitiu foi o de serviços com 808 desligamentos, mesmo com 842 contratações. No primeiro mês de 2019, a cidade também registrou saldo negativo na abertura de novos postos de trabalho.

Bom Despacho também registrou saldo negativo no mês passado. Segundo o Caged, o município fechou junho com -11, o setor que mais demitiu foi o de serviços com 104 desligamentos.

Por sua vez as cidades de Itaúna e Pará de Minas, fecharam o mês de junho de forma positiva. Em Itaúna foram registradas 836 admissões e 762 demissões o que gerou par a cidade o saldo de 74 novos postos de emprego.

Já  Pará de Minas contabilizou 769 contratações contra 754 demissões, um saldo positivo de 15 novos postos de trabalho abertos.

Empregos gerados na região no primeiro semestre

Se tratando do quantitativo de 2019,no primeiro semestre Nova Serrana ainda está absoluta entre as maiores cidades da região. A cidade encerrou o primeiro semestre com 1937 novos postos de empregos gerados, seguida por Itaúna com 346, Pará de Minas registrou 137 e Divinópolis obteve o saldo de 86 novos postos de emprego.

Vale ainda ressaltar que a cidade de Bom Despacho registrou um saldo positivo de 158 novos postos de empregos gerados no primeiro semestres de 2019.

Minas Gerais

Em seis meses, o Governo de Minas Gerais abriu 89 mil vagas formais, segundo saldo divulgado nesta quinta-feira 25 de julho, pelo Ministério da Economia, em Brasília. Das 27 unidades da federação, 19 alcançaram variação favorável.

Os estados de Minas, São Paulo e Mato Grosso se destacaram positivamente, enquanto Rio Grande do Sul, com saldo negativo no mês de 3.812 vagas, e Espírito Santo, também com retração e registro de menos 1.152 formais, tiveram os menores resultados.

No total, o Brasil gerou 48.436 empregos formais no mês de junho. Desses, 31.054 foram na Região Sudeste.

O setor de serviços ocupou a primeira posição, com a oferta de 23.020 novos postos, seguido pelo setor agropecuário, com 22.702 vagas formais, e pela construção civil, que registrou 13.136 novos empregos com carteira assinada.

Mostrando recuperação, Minas Gerais ficou com quase 20% das vagas no setor da construção civil, em todo o país. A marca alcançada – de 2.439 empregos – representa, nos últimos seis meses, um acumulado de 14.364 novas colocações no setor.

Os dados comparativos divulgados pelo Ministério da Economia mostram que o estado dobrou o número de vagas abertas, na construção civil, em comparação com mês de maio, quando foram registrados 1.197 novos postos.

O setor de serviços, que em maio, apresentou saldo negativo em Minas, com menos 189 postos, saltou para 3.087 empregos em junho, com destaque para  a comercialização e administração de imóveis e serviços médicos, odontológicos e veterinários.

No consolidado do semestre, os números nacionais são os melhores desde 2015. Foram 408.500 novas vagas formais nos primeiros seis meses de 2019, resultado superior ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 392.461 empregos.

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