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Nova Serrana e outras cidades mineiras são alvos de Operação da PF para combate à fraudes do Auxílio Emergencial.

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A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã desta terça-feira (11), nova fase da operação Subitis Auxilium 2.0 para combater fraudes ao Auxílio Emergencial em Minas Gerais.

A ação policial conta com 14 mandados de busca e apreensão, 39 bloqueios de contas bancárias e 13 medidas cautelares diversas da prisão de responsáveis por empresas investigadas.

Todas as decisões judiciais foram expedidas pela 11ª Vara Federal de Belo Horizonte e cumpridas por 60 policiais federais em 11 cidades: Belo Horizonte, Betim, Ribeirão das Neves, Sabará e Santa Luzia (Região Metropolitana); Ituiutaba, Nova Serrana e Carmo da Mata (Centro-Oeste); Jacutinga (Sul); e Uberlândia (Triângulo).

De acordo com a PF, as medidas são parte de uma Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), com a participação do Ministério Público Federal (MPF), Ministério da Cidadania (MCid), Caixa, Receita Federal (RF), Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU).

Objetivo é identificar a ocorrência de fraudes e desarticular a atuação de crimes. Segundo a PF, foram identificadas irregularidades de alta complexidade em auxílio emergencial que utilizaram modelos sofisticados de execução.

As informações iniciais são da Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial (BNFAE) da PF, que reúne dados de comunicações de irregularidades referentes ao pagamento fraudulento do auxílio, após terem sido analisados e confirmados pela Caixa.

Por meio do cruzamento desses dados, foi possível identificar beneficiários de valores vindos de contas contestadas por fraude junto à Caixa e que foram utilizados para efetuar diversas compras em estabelecimentos comerciais, por intermédio de máquinas de cartão de crédito/débito e compras virtuais, com indícios de conivência por parte de seus responsáveis legais e/ou funcionários.

A Polícia Federal não informou o nome dos investigados.

Fonte: G1 Minas

Foto: Lucas Franco/TV Globo – Divulgação/Polícia Federal

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