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Nikolas Ferreira Defende Anistia a Condenados pelo 8 de Janeiro em Manifestação em Copacabana

Neste domingo, 16 de março, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez um discurso em uma manifestação bolsonarista na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, onde pediu uma salva de palmas para o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que ele “salvou o Brasil do comunismo”. Ferreira, que tem sido alvo de críticas de bolsonaristas por gravar conteúdo com influenciadores que criticaram Bolsonaro, defendeu ainda o projeto de lei de anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, alegando que muitos desses crimes são “leves”.
O parlamentar mineiro também criticou as prisões preventivas relacionadas aos ataques golpistas, mencionando o caso de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezo, que morreu após sofrer um infarto enquanto estava preso. Nikolas acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) e seu ministro Alexandre de Moraes de interferir nas vidas das pessoas, dizendo que Moraes, embora não tenha votos populares, toma decisões sobre a vida dos brasileiros.
Durante o ato, que reuniu milhares de pessoas, a principal reivindicação foi a absolvição dos envolvidos nos ataques aos Três Poderes em 2023. O STF já condenou mais de 400 pessoas, enquanto outros 542 acusados de crimes menores firmaram acordos com o Ministério Público Federal.
Ataques ao STF e Críticas à Justiça
Nikolas também criticou o STF e o ministro Alexandre de Moraes, acusando-os de tomar decisões que ele considera injustas, incluindo a condenação dos envolvidos no ataque de 8 de janeiro. Além disso, o ato teve críticas ao governo atual de Luiz Inácio Lula da Silva, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se destacando nas críticas ao presidente.
Manifestação e Apoio a Bolsonaro
Bolsonaro, que tinha expectativa de reunir um milhão de pessoas em Copacabana, se defendeu das acusações de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado e sugeriu que a atuação de Moraes nas eleições de 2022 teria influenciado o resultado.
O Ministério Público Federal já ofereceu denúncias contra 1.687 pessoas envolvidas nos ataques de janeiro, com 412 delas respondendo por crimes graves, como golpe de Estado, e 1.204 presas por incitação à violência.