Colunistas
“Não acreditem em tudo”
A internet é um vasto campo de pesquisas e definitivamente já tem gente que define o Google, como “São Google”.
Nada mais justo, para um canal que dá acesso irrestrito a uma gama enorme de informações. É uma riqueza impressionante, principalmente para quem sabe procurar o que realmente vale a pena.
Neste “passeio” na busca por sabedorias e conhecimento é possível encontrar pérolas que nos fazem pensar. Não bastasse a reflexão, podemos perceber que a tecnologia faz a festa do momento, a modernidade seguiu seu curso até os dias de hoje, as renovações transformaram culturas e modos de pensar e mesmo sob a cortina de histórias “não muito bem esclarecidas”, é possível encontrar fatos passados que são como os de hoje.
Por exemplo: em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong e Buzz Aldrin aterrissaram na superfície da Lua. Lembro que assistimos numa TV em preto & branco e meu pai nos acordou para assistir a chegada do homem à lua dizendo que éramos testemunhas de um fato histórico. Mas voltando ao assunto, nos meses que antecederam a grandiosa expedição, os astronautas da Apollo 11 treinaram em um deserto remoto que simulava as condições do terreno da Lua, no oeste dos Estados Unidos.
A área é o lar de várias comunidades indígenas, e existe uma história – ou lenda não se sabe ao certo – descrevendo um encontro entre os astronautas e um dos habitantes locais.
Um dia, enquanto estavam treinando, os astronautas se depararam com um velho índio que observava a tudo. O homem desconhecido lhes perguntou o que eles estavam fazendo lá. Eles responderam que eram parte de uma expedição de pesquisa que em breve viajaria para explorar a Lua.
Quando o velho escutou isso, ficou de cabeça baixa e em silêncio por alguns instantes e então perguntou aos astronautas se eles poderiam lhe fazer um favor.
– O que você quer? – Eles perguntaram.
– Bem – disse o velho –, as pessoas da minha tribo acreditam que a Lua é habitada por espíritos sagrados. Eu estava pensando se vocês poderiam levar a eles uma mensagem nossa de grande importância para o nosso povo e talvez todos os habitantes de outras terras.
– Qual é a mensagem? – Perguntaram os astronautas.
O homem proferiu algo em sua língua tribal, uma espécie de dialeto e então pediu que os astronautas repetissem de novo e de novo, até memorizarem corretamente.
– O que significa? – Os astronautas perguntaram.
– Ah, não posso lhes dizer. É um segredo que só a nossa tribo e os espíritos da Lua podem saber.
Quando voltaram à base, os astronautas procuraram e procuraram até que encontraram alguém que sabia falar a língua tribal e lhe pediram para traduzir a mensagem secreta que o velho índio disse ser de tanta importância.
Quando repetiram o que haviam memorizado, o tradutor começou a gargalhar. Sem saber o motivo, os astronautas esperaram o tradutor se acalmar e perguntaram o que significava. O homem explicou que a frase que eles memorizaram com tanto cuidado queria dizer:
“Não acredite em uma única palavra do que essas pessoas estão lhe dizendo. Eles vieram roubar suas terras”.