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Mulher negra passou a faixa presidencial para Lula no Planalto

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Com a ausência, a equipe de transição escolheu uma pessoa que representava os núcleos da sociedade que foram o pilar da vitória do petista

A faixa presidencial foi passada a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por uma uma mulher negra e catadora cooperativista. É a primeira vez na história do Brasil que o fato ocorre. Antes do artefato chegar ao petista, na tarde deste domingo (1º/1), a faixa foi passada pela mão de outros sete representantes da sociedade: um menino preto, um homem com deficiência, um metalúrgico, um professor, uma cozinheira, um artesão ativista e um cacique indígena.

Posse

O presidente Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto junto à primeira-dama, Janja Lula da Silva, e os representantes da sociedade, por volta das 16h53. A passagem da faixa foi acompanhada por cerca de 40 mil pessoas presentes no local — a lotação foi controlada pela equipe de transição, que fechou o local assim que o número foi atingido.

Antes do rito simbólico, Lula e Alckmin passaram por cerimônia oficial no Congresso Nacional, onde foram empossados e assinaram o termo de posse.

Bolsonaro e Mourão se negaram a passar a faixa presidencial

Desde a implementação da Constituição de 1988, apenas dois presidentes concluíram o mandato e passaram a faixa presidencial para um sucessor eleito: Fernando Henrique Cardoso, que passou a Lula; e Lula, que passou a Dilma Rousseff (PT).

Jair Bolsonaro (PL) seria o terceiro da lista, mas deixou o país rumo aos Estados Unidos na sexta-feira (30/12) e não participa do rito simbólico. O ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) poderia, na ausência de Bolsonaro, passar a faixa presidencial, mas o agora senador pelo Rio Grande do Sul (RS) rejeitou o ato.

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