Fake News
Mulher deve ser indenizada ao ser vítima de perfil fake em site de prostituição em Minas
Professora descobriu que o perfil havia sido criado ao receber mensagens de caráter sexual de interessados
Em setembro de 2020, a professora descobriu que o perfil havia sido criado ao receber mensagens de caráter sexual de interessados. Em outubro, ela ajuizou ação alegando que, como educadora infantil, tem de zelar por sua imagem e comportamento público.
Segundo a mulher, o incidente prejudicou sua reputação. Ela solicitou, ainda, que a mídia social informasse o número de telefone da pessoa responsável pela criação do perfil.
A empresa, por sua vez, se defendeu sob o argumento de que assim que foi notificada do conteúdo indevido em sua plataforma retirou-o do ar em menos de 24 horas. Além disso, sustentou que é impossível para um empreendimento desta natureza controlar tudo o que é postado na rede.
O relator entendeu que o caso “extrapola mero conteúdo ofensivo” em redes sociais, sendo classificado como criação de perfil falso em site de conteúdo erótico.