Publicado
2 anos atrásem
Por
Emilio CostaO Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quarta-feira (6), a 7ª fase da Operação Libertas, que tem o objetivo de combater organização criminosa, liderada por Pâmela Volp Rodrigues Cardoso, destinada ao monopólio da exploração sexual de travestis e mulheres trans. Estão sendo cumpridos oito mandados de prisão, seis de interdição de alojamentos, além do cumprimento de medidas cautelares de sequestro e alienação antecipada de bens nas cidades mineiras de Uberlândia e Bom Despacho, além de Criciúma, em Santa Catarina. Com informações de VH News.
Os mandados e as medidas cautelares estão sendo cumpridas com o apoio do Gaeco regional de Criciúma, Ministério Público do Trabalho e das Polícias Militares de Minas Gerais e Santa Catarina.
A denúncia apresentada à Justiça narra os fatos e apresenta as provas dos crimes de organização criminosa com emprego de arma; rufianismo (ato criminoso de tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou parcialmente, por quem a exerça) e lavagem de dinheiro.
A 1ª Vara Criminal de Uberlândia também determinou a alienação antecipada em leilão judicial de todos os bens sequestrados, sendo 12 imóveis, três veículos e numerário em dinheiro, revertendo-se os valores para pagamento dos danos materiais e morais às vítimas, além dos danos morais coletivos. Foi decretada ainda a prisão preventiva de todos os componentes da organização criminosa.
As provas evidenciam que a organização criminosa encontra-se estabelecida desde 1997, de forma permanente e estável, destinada ao monopólio da exploração sexual de travestis e mulheres trans, além da dissimulação da origem dos bens, através da aquisição de imóveis, veículos de luxo e até mesmo mausoléu com obras sacras.
Mesmo com a prisão de sua líder em 2006, quando respondeu por tráfico internacional de pessoas, o negócio foi fomentado sob nova vertente, de domínio inicial da cidade de Uberlândia/MG, com controle e pagamento de pontos de prostituição, o que se estendeu para o Estado de Santa Catarina.
Os autos revelam que apenas na cidade de Uberlândia/MG, a organização criminosa contava com cinco alojamentos destinados à exploração sexual das vítimas. Em Criciúma a organização criminosa possuía mais três alojamentos, mediante recebimento de diárias que embutiam valores circunscritos ao pagamento dos pontos nas ruas.
Conforme a denúncia, a organização criminosa atuava nos dois estados com o mesmo modus operandi, já que as líderes dos alojamentos mantinham o controle dos pontos de prostituição mediante emprego de violência e grave ameaça.
A denúncia ainda revela que após a deflagração da 1ª fase da operação, em novembro de 2021, a organização criminosa seguiu o seu curso, com novos responsáveis pelo controle de pontos de prostituição em Minas Gerais e Santa Catarina. Além disso, houve intensa movimentação para dissimular a propriedade de bens espúrios, mediante contratos fraudulentos de gaveta que simulavam uma falsa venda de imóveis.
MPMG lança “Guia básico para atuação ministerial cível em contexto de violência doméstica contra a mulher”
Menino de 2 anos morre atropelado por trator na área rural de Bom Despacho
Menino de 2 anos morre após ser atropelado por trator em Bom Despacho
Batida entre carros mata dois motoristas e deixa cinco passageiros feridos na BR-262, em Bom Despacho
Acidente grave na BR-262 deixa dois mortos e vários feridos entre Nova Serrana e Bom Despacho
Mega-Sena premia 14 apostas de Minas Gerais com mais de R$ 60 mil
Facebook Twitter WhatsAppA Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (2), o Projeto de Lei 2.088/2023, que cria a...
Facebook Twitter WhatsAppA bancada da oposição deve obstruir o funcionamento das comissões e do plenário, travando o debate de outros...
Facebook Twitter WhatsAppO Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo arquivou nesta segunda-feira (31) a investigação que apurava se o...
Facebook Twitter WhatsAppA possibilidade de regulamentação da mineração em terras indígenas foi retirada dos debates da comissão de conciliação do...
Facebook Twitter WhatsAppEm meio a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 7...