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MP desmonta esquema milionário de sonegação em MG e outros 7 estados

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O Ministério Público (MP) com apoio da Polícia Civil, receitas Estadual e Federal, desencadeou nesta terça-feira, dia 10 de março uma mega operação para desarticular um esquema de sonegação tributária em pelo menos oito Estados brasileiros.

Segundo informado, somente em Minas Gerais foram cumprido setenta e três mandados de busca e apreensão. A ação atua diretamente focada em desmanchar um esquema milionário de sonegação de fiscal no mercado de grãos como milho, soja e feijão.

De acordo com as informações publicadas na imprensa, além das ações realizadas em Minas, a operação acontece simultaneamente nos estados de Goiás, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Tocantins e no Distrito Federal.

Ao todo foram expedidos e cumpridos 109 mandados, tanto contra pessoas físicas quanto jurídicas. O MP ainda determinou a quebra de sigilos bancários e telemáticos.

“A operação Quem viver verá tem o objetivo de desmantelar a força motora do gigantesco esquema de sonegação do setor de grãos e recuperar aos cofres públicos milhões de reais sonegados. As buscas e apreensões e as quebras de sigilo telefônico e bancário permitirão obter elementos que comprovem a participação ativa dos beneficiários finais do esquema: produtores rurais, grandes indústrias e os próprios corretores”. Destacou Carlos Renato Machado, superintendente de Fiscalização da Receita Estadual de Minas Gerais.

Esquema

Conforme repassado, as informações preliminares indicam que comando do esquema feito por suspeitos que atuam como corretores de milho, soja e feijão nos 08 estados.

O MP afirma que os suspeitos vendiam “facilidades” aos produtores rurais, de forma que eles conseguiam comercializar seus grãos sem a emissão de notas fiscais. Eram ainda, conforme repassado oferecidas notas fiscais frias em troca de pagamento e garantiam a blindagem das indústrias beneficiárias do esquema.

As investigações apontam que 55 corretores de grãos e 22 empresas responsáveis pela emissão das notas fiscais frias estão entre os alvos da operação, além de produtores e compradores de grãos.

Com os materiais apreendidos, as receitas Federal e Estadual de Minas Gerais poderão cobrar o imposto sonegado pelos produtores rurais.

Cabe ainda ressaltar que a Justiça não concedeu nenhum pedido de prisão contra os 61 suspeitos. Contudo, os bens dos investigados já estão bloqueados e caso seja comprovada as fraudes tributárias, eles serão responsabilizados criminalmente.

Fonte: Com informações do jornal O Tempo

Foto: MP/Reprodução

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