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Minas tem 144 municípios em alerta de dengue; 6 estão sob alto ‘risco’

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Dengue é transmitida por meio da picada do mosquito Aedes aegypti — Foto: Divulgação/Fiocruz

Estado já soma mais de 288 mil casos de dengue em 2023; 181 pessoas morreram

Mais de 140 municípios de Minas estão em situação de alerta para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como a dengue. Outras seis cidades permanecem em alto ‘risco’ para arboviroses. O dado é do terceiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira) de 2023, divulgado nessa terça-feira (7 de novembro) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Com informações de O Tempo.

O levantamento avaliou a situação em 798 dos 853 municípios mineiros. Conforme os dados, seis cidades apresentam o índice igual ou maior que 4 – ou seja, risco alto. Outras 144 (18%) estão em “alerta” e 648 (81%) foram classificadas como “satisfatório”. Não há dados sobre 55 municípios do Estado.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a pesquisa foi realizada junto aos municípios mineiros entre 7 e 25 de agosto, como parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor dos vírus causadores da dengue, chikungunya e zika.

Explosão de casos

Os casos de dengue explodiram 299% em Minas Gerais no primeiro semestre de 2023. Conforme dados do atualizados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, até essa segunda-feira (6), mais de 288 mil mineiros contraíram a doença neste ano. Ao todo, 181 mineiros morreram pela doença entre janeiro e novembro. Ainda segundo o boletim, 76 mortes ainda estão em investigação e mais 388 mil casos foram classificados como prováveis e estão em investigação.

O mesmo boletim do contabiliza os casos de chikungunya e zika em Minas. Até o início de novembro, foram confirmadas 41 mortes por chikungunya. O estado registrou ainda 71,7 mil novos casos de chikungunya.

Quanto à zika, foram registrados neste ano, 28 casos e 136 prováveis em Minas. Nenhum óbito foi confirmado.

Dados são ‘alerta’

Embora a Vigilância Estadual não considere apenas o levantamento da infestação por Aedes para avaliar a situação epidemiológica das arboviroses, os dados apresentados pelo LirAa podem ser considerados como um indicativo de alerta para os locais com possibilidade mais acentuada para o registro de casos.

O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, alerta a população para a importância do cuidado que cada cidadão deve ter no combate ao agente causador das doenças. “Estamos divulgando o terceiro Levantamento Rápido dos Índices do Aedes aegypti de 2023, em que podemos avaliar os tipos de locais e recipientes em que encontramos os criadouros da dengue, chikungunya e zika. O combate ao mosquito só é possível com o apoio da sociedade, portanto, evite deixar recipientes com água parada e colabore, para que, juntos, possamos combater o Aedes”, disse.

Cuidados

Para minimizar os impactos causados pelo Aedes aegypti, o Governo de Minas afirma que realiza monitoramento e o controle de forma ininterrupta. As estratégias para o controle vetorial devem ser praticadas o ano todo, com intensificação das atividades no período sazonal das arboviroses, quando há o aumento do calor e a chegada das chuvas.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES-MG) afirma que realiza reuniões periódicas com as Unidades Regionais de Saúde (URS), com o objetivo de discutir, atualizar e orientar os profissionais de saúde quanto à situação epidemiológica nos territórios e às medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas.

A lista com as cidades em alerta para arboviroses pode ser consultada aqui.

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