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Escravidão

Minas Gerais permanece na liderança da ‘lista suja’ do trabalho escravo

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Foram resgatadas 1635 pessoas. Perfil das vítimas é formado, majoritariamente, por pessoas negras - Foto: Ana Luiza Soares

O objetivo do registro é dar transparência aos atos administrativos que decorrem das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão.

Minas Gerais continua liderando o ranking de empregadores inseridos na “Lista Suja” do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (10/10), destaca empresas e pessoas de todo o Brasil com ações judiciais por terem submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão.

De acordo com a relação, no último ano foi totalizado 727 empregadores com processos trabalhistas por submeter funcionários a trabalhos forçados, jornadas exaustivas e condições degradantes no país. Do total, 165 foram em Minas, número que representa 22% da lista e a liderança do ranking.

Entre as principais atuações econômicas com maior número de empregadores condenados estão “a agricultura, carvoarias, cultivo e colheita de café, construção civil, trabalho doméstico e indústria da fiação”. Por esta razão, a maioria dos cadastrados são de fazendas, sítios, fábricas e indústrias.

Foto: Ana Luiza Soares – Com informações de Estado de Minas: https://www.instagram.com/p/DA9oThxsDCY/

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