Nova Serrana
Minas Gerais contabiliza 55 mortes por dengue em 2022, um dos óbitos ocorreu em Nova Serrana
Subiu para 55 o número de mortes por dengue em 2022. Os dados constam em boletim divulgado nesta terça-feira (27/9), pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Houve o registro de dois novos óbitos em relação à atualização anterior, fornecida há duas semanas. Outros 33 mortes estão em investigação.
Segundo a SES-MG, dos 55 óbitos, três são residentes de cidades mineiras, mas tiveram os casos notificados em outros estados. Duas das mortes foram registradas nas cidades de Nova Serrana e Itaúna, dois dos quatro maiores municípios da região Centro-Oeste mineira.
Ainda de acordo com as informações do informe da SES-MG, em todo o ano, foram registrados 86.175 casos prováveis da doença e 63.577 casos confirmados. No balanço anterior esses números eram 86.009 e 62.198, respectivamente.
Confira as cidades onde foram registrados óbitos por dengue em Minas Gerais
Mortes por cidade: Abre Campo (1), Alfenas (1), Araguari (1), Araxá (6), Baependi (2), Belo Horizonte (1), Betim (1), Buritizeiro (2), Canápolis (1), Carmópolis de Minas (1), Conselheiro Lafaiete (1), Espinoza (1), Itaúna (1), Ituiutaba (2), Lagoa Grande (1), Manhuaçu (2), Montes Claros (2), Nova Serrana (1), Oliveira (1), Paineiras (1), Paracatu (1), Paraguaçu (1), Piumhi (1), Porteirinha (1), São João Batista do Glória (1), São Roque de Minas (1), São Tomás de Aquino (1), Uberaba (1), Uberlândia (4), Unaí (7), Urucaia (10), Vazante (1).
Ultimo LIRAa em Nova Serrana foi realizado em Julho
O resultado do último LIRAa, foi concluído na sexta-feira (15/7), apresentou uma considerável baixa nos focos encontrados no município. Na ocasião a Prefeitura ressaltou que “nem por isso (baixa nos focos encontrados) recomenda-se que baixemos a guarda, uma vez que a doença ainda é considerada endêmica em todo país”.
A administração na época ressaltou que “os casos de dengue no Brasil tiveram um aumento considerável em 2022 e o levantamento anterior ao de sexta-feira apontou uma situação diferente da de agora: em maio, o resultado foi de risco médio. Agora, para alívio de todos, o levantamento concluiu que a cidade voltou a apresentar um risco baixo, devido à queda de focos. Isso não quer dizer que o combate à moléstia continue sendo uma prioridade para a administração pública de Nova Serrana. Ao contrário, esse resultado só foi possível graças à ação constante de combate ao mosquito, protagonizada pela equipe de Vigilância Epidemiológica da secretaria de Saúde e pelo atendimento da população às campanhas desenvolvidas”.
O resultado de julho
Neste LIRAa a predominância de focos encontrados foi de 38,5% em tanques, depósitos em obras, borracharias, hortas, sanitários em desuso, piscinas não tratadas e caixas de passagem. Mais 23,1% foram encontrados em depósitos ao nível do solo, barris, tonéis, tambores e poços. A mesma porcentagem (de 23,1%), foi detectada em vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de degelo, bebedouros em geral, fontes ornamentais e materiais de construção: 11,5% apareceram em lixos, recipientes plásticos, ferros-velhos, sucatas em pátios e recicladoras. E os 3,8% restantes estavam em caixas d’água ligadas à rede, vasos de plantas, frascos, recipientes de degelo, materiais de construções e plantas ornamentais.
O LIRAa é só parte do trabalho da Vigilância Epidemiológica
Segundo a responsável pelo setor de endemias, Idália Carneiro, as intensificações das ações permanecem em andamento, com visitas periódicas, tratamento focal, remoção de lixo e materiais que acumulam água parada, eliminação de focos, palestras em escolas e fábricas de calçados (numa parceira com as SIPATs – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho).
Tabela comparativa dos LIRAas de janeiro de 2018 a julho de 2022
Resultados LIRAa 2018 | Resultado LIRAa 2019 |
Resultado LIRAa 2020 |
Resultado LIRAa 2021 |
Resultado LIRAa 2022 |
Janeiro 3,4% Alto Risco | Janeiro 4,7% Alto Risco | Janeiro 7,7 % Alto Risco |
Janeiro 6,9% Alto Risco |
Janeiro 7,6% Alto Risco |
Abril 2,8% Médio Risco | Maio 4,2% Alto Risco | – | Março 8,4% Alto Risco |
Maio 3,7% Alto Risco |
Agosto 1,3% Médio Risco | Agosto 0,7% Baixo Risco | – | Outubro 5.1% Alto Risco |
Julho 2022 1,2% Baixo risco |
– | Outubro 2019 1,7% Médio Risco | – | – |
Número de Casos Notificados
Ano | Número de Casos Notificados | Número de Casos Confirmados | Número de Casos Descartados |
2018 | 788 | 637 | 151 |
2019 | 4671 | 4424 | 224 |
2020 | 844 | 764 | 75 |
2021 | 232 | 161 | 30 |
2022 | 1513 | 371 | 02 – 1 confirmado, 1 em investigação |
*Dados: sujeitos a alterações *Fonte: SINAN Online
Fonte: Com informações do jornal O Tempo