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Assembleia de Minas

‘Mentiroso’ e ‘torturador é a mãe’: deputados trocam ofensas na ALMG; vídeo

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Betão (esq.) e Coronel Sandro (dir.) estiveram na confusão - Créditos: Reprodução

Betão, do PT, e Coronel Sandro, do PL, se exaltaram em meio a discussão sobre projeto a respeito contra discriminação de pessoas LGBT+

A reunião plenária desta quarta-feira (28), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), foi marcada por um acalorado bate-boca entre deputados estaduais. A confusão começou quando Bruno Engler (PL) comentava sobre o veto do governador Romeu Zema (Novo) a um projeto de lei contra a discriminação de pessoas LGBTQIAP+. Betão (PT) chamou Engler de “mentiroso” e a confusão se instalou. Coronel Sandro (PL) também participou do entrevero. Com informações de Itatiaia.

De parte a parte, os ânimos se exaltaram. Sandro chegou a acusar o petista de disseminar “fake news”. Os dois precisaram ser contidos por colegas que presenciaram a cena.

“Quem defende torturador aqui é você”, disse Betão, em direção a Coronel Sandro, a determinado momento do bate-boca.  “Torturador é a sua mãe, rapaz. Torturador é você”, rebateu o deputado do PL.

Segundo Sandro, essa parte da confusão aconteceu porque foi chamado de “torturador” por Betão.

Logo depois de ser contido por colegas como Antonio Carlos Arantes, do PL, Betão deixou o plenário da Assembleia. Na saída, à Itatiaia, ele comentou o caso.

“No meu entendimento, é um cara que espalha fake news e usa isso na Assembleia”, afirmou, apontando, com um dos dedos da mão, o local que sediou a briga com Sandro e Engler.

Durante o bate-boca com Betão, Sandro e Engler afirmaram que o colega queria debater algo que está “no texto da lei” — uma referência à decisão de Zema sobre o projeto contra a discriminação a pessoas LGBTQIAP+.

“Estava entre os dois deputados, buscando permitisse que não acontecesse algo mais grave — e acredito que não aconteceria. Eram só troca de palavras. E a coisa foi tomando um volume muito maior. O deputado Betão me acusou de ser apoiador de torturador, uma inverdade que rebati no mesmo teor”, falou Sandro.

O motivo da briga

A briga entre os parlamentares tem, de certa forma, origem em setembro de 2021, quando Zema barrou proposição que aumentava o valor da multa a empresas que praticam discriminação contra integrantes da comunidade LGBT+. O texto também considerava discriminação não respeitar a identidade de gênero das pessoas. A ideia foi sugestão do então deputado estadual André Quintão (PT) — hoje, ele é secretário nacional de Assistência Social. Ao vetar a proposta, Zema alegou que as mudanças eram inconstitucionais.

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