Isso é que dar exemplo. Um médico doou a própria medula óssea para salvar a vida de um paciente ao saber que era compatível e tinha condições de ser submetido à cirurgia. A história de empatia e solidariedade foi compartilhada nas redes sociais e está correndo o mundo
Especialista em cardiologia intervencionista e trabalhando no Centro de Saúde Advent Health Ocala, nos Estados Unidos, o médico Ali Alsamarah disse que compartilhou agora a iniciativa para estimular pessoas a também se tornarem doadoras de órgãos.
Ali contou que, há três anos, um amigo que sofria de leucemia foi salvo graças à doação de medula óssea e, desde então, vive bem.
Felicidade por salvar
Antes da cirurgia, em abril, o médico teve, como todos os doadores, de passar por uma série de exames laboratoriais e clínicos para saber se realmente estava apto a ser doador de medula óssea para o paciente.
Quando estava no pós-operatório, o médico se disse feliz e satisfeito por salvar um paciente.
“Espero que esta mensagem chegue às pessoas para que conheçam o programa de doação de medula óssea porque contribuirá em conjunto com mais doadores e, portanto, mais potenciais compatíveis para os necessitados”, disse o médico ao AdventistReview
Em seguida, Ali acrescentou que: “O procedimento é crucial para conscientizar e educar as pessoas sobre a terapia que pode salvar vidas”.
O processo de recuperação do doador, no caso de medula óssea, leva, em média, duas semanas. O médico e o paciente passam bem.
Reações nas redes sociais
A iniciativa teve dezenas de comentários e elogios à iniciativa do médico.
“Gesto tão lindo, o planeta Terra precisa de mais exemplos como esse”, afirmou uma seguidora.
Outra também elogiou a iniciativa: “Verdadeiramente incrível”.
Para uma internauta, Ali pode ser resumido em uma frase: “Que herói”.
Uma seguidora elogiou a história e ficou impressionada com a boa aparência do médico após a cirurgia.
Para ser doador de medula no Brasil
No Brasil, todo e qualquer procedimento de doação de órgão tem cooordenação-geral do Sistema Único de Saúde (SUS).
No caso da doação de medula, é preciso que o doador se cadastre no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), um sistema nacional, apresentando um documento original de identidade e preencha um formulário com suas informações pessoais.
Será coletada uma amostra de sangue (5 ml) para testes de tipificação HLA – fundamental para a compatibilidade do transplante.
Estes dados serão incluídos no Redome e, em caso de identificação de compatibilidade com um paciente, o doador será contatado para realizar outros testes.