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Mais um lote da cerveja Belorizontina está contaminado, diz Polícia Civil

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Laudos de peritos da Polícia Civil apontam que, neste terceiro lote contaminado, duas substâncias tóxicas atingiram a bebida

Além dos dois lotes de cerveja contaminados por dietilenoglicol – L1 1348 e L2 1348 –, a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, nesta segunda-feira (13), que ainda um terceiro lote da cerveja Belorizontina, da Backer, também estaria contaminado por substâncias tóxicas.

No entanto, além de ter entrado em contato com o dietilenoglicol, a bebida também teria sido contaminada por monoetilenoglicol.

A contaminação da cerveja é apontada como uma das possíveis causas para o adoecimento de 10 pessoas que a teriam ingerido ou adquirido em pontos do bairro Buritis, na região Oeste de BH, antes de serem internadas. Há ainda uma 11ª vítima, confirmada apenas nesta segunda-feira. Trata-se de uma mulher internada no Hospital Municipal São João Batista, em Viçosa,  na Zona da Mata.

Todas elas apresentam o mesmo quadro sintomático – denominado “síndrome nefroneural”. Os pacientes foram acometidos por insuficiência renal grave e alterações neurológicas. Um deles, morador de Ubá internado na Santa Casa de Juiz de Fora, na Zona da Mata, não resistiu à gravidade dos sintomas e morreu na quarta-feira passada (8).

Os exames laboratoriais de três dos pacientes, que ficaram prontos nos últimos dias, confirmam a presença de dietilenoglicol na corrente sanguínea dessas pessoas.

Com isso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) orientou os profissionais da saúde a seguirem um novo protocolo clínico para tratamento de intoxicação por dietilenoglicol.

Os investigadores da Polícia Civil ainda buscam identificar todos os lotes de bebida que teriam sido consumidos pelos pacientes internados para, por fim, encontrar aqueles que estariam contaminados.

Uma força-tarefa composta pela instituição, por técnicos da Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde e da SES-MG investigam o caso.

A reportagem do jornal O TEMPO procurou a assessoria da cervejaria Backer para que a empresa possa comentar a descoberta de um novo lote contaminado pela substância química, mas ainda não obteve retorno.

Fonte: Jornal O Tempo/Lara Alves

Foto: Web

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