Tecnologia
Mais de 600 mil vítimas são afetadas por vírus na Play Store
Malware inscrevia usuários em serviços com assinatura paga
Em segundo plano, entretanto, o vírus inscrevia o usuário em serviços com assinatura paga. Durante o processo de assinatura, quando havia necessidade de confirmação, ele interceptava notificações e concluía. Em geral, os atingidos só notavam ao receber as faturas ou quando o saldo em créditos era consumido rapidamente. Os cibercriminosos usavam links de afiliação e redirecionamento para lucrar com as assinaturas.
Segundo a Kaspersky, trata-se do malware Fleckpe. Embora tenha começado a circular no fim do ano passado, ele só foi plenamente analisado e documentado agora. As primeiras contaminações — e o maior contingente — ocorreram na Tailândia. Há, ainda, casos na Indonésia, na Malásia, em Singapura e na Polônia.
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Usuários em risco
Apesar de os aplicativos já terem sido removidos da Play Store, quem os instalou ainda corre riscos. A Kaspersky recomenda a desinstalação e a realização de verificação de segurança para confirmar que não há mais ameaças no dispositivo. Além disso, prefira sempre buscar aplicativos apenas em fontes seguras, como as lojas oficiais do Android e do iOS.
Se notar cobrança indevida, procure a operadora para cancelar a assinatura. Vale, ainda, ficar atento a comportamentos suspeitos no smartphone: aparição de ícones e aumento no consumo de bateria, conexão móvel ou processamento podem ser sinais de atividades irregulares. Ao instalar um app, observe se as permissões solicitadas são compatíveis com sua função.