Educação

Língua Brasileira de Sinais pode ser incorporada ao currículo da educação básica

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Projeto de Lei (PL) 2.403/22, que tramita na Câmara dos Deputados, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para incluir conteúdo da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos currículos da educação básica (da pré-escola ao Ensino Médio).

Segundo o texto, do deputado federal Carlos Veras (PT-PE), os currículos da educação infantil e dos ensinos Fundamental e Médio incluirão, para todos os alunos, conteúdos relativos a Libras.

O parlamentar argumentou que a medida vai ao encontro do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que assegura um sistema educacional inclusivo.

“O ensino da Língua Brasileira de Sinais, como disciplina obrigatória, confere o direito de o aluno surdo estudá-la como primeira língua de aprendizagem e de ter colegas, familiares e professores que compreendem o seu uso. Atualmente, a pessoa surda encontra dificuldades em relação à acessibilidade em sala de aula. A plena educação confere a ela ganhos presentes e futuros”, afirmou o autor.

Educação bilíngue
A LDB tem um capítulo específico sobre a educação bilíngue de surdos, entendida como a modalidade de educação escolar oferecida em Libras, como primeira língua, e em português escrito, como segunda, em classes e escolas bilíngues para deficientes auditivos.

A regra vigente não impede a matrícula em escolas e classes regulares, de acordo com o que decidir o estudante ou os pais e respeitando as garantias previstas no Estatuto da Pessoa com Deficiência.

O PL 2.403/22 tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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