Policial
Líder de grupo criminoso é preso na 3ª fase da operação Leão de Neméia
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nessa terça-feira (20/7), a terceira fase da operação Leão de Neméia, visando desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na região Centro-Oeste do estado. Nessa fase, foi cumprido mandado de prisão contra o líder da organização, de 37 anos, enquanto nas anteriores, foram cumpridas 14 ordens de prisão e 42 de busca e apreensão.
O homem apontado como líder do grupo estava foragido desde abril deste ano, quando foi deflagrada a primeira fase da operação. Ele estava escondido em um prédio no bairro Santos Dumont, em Divinópolis, e ao perceber a presença da equipe policial, que monitorava o local ao longo do dia, tentou fugir em um veículo.
Durante a perseguição, uma das equipes do Grupo Tático da PCMG em Formiga interceptou o carro. Contudo, durante a aproximação da viatura, o suspeito perdeu o controle direcional e invadiu a contramão. O veículo do suspeito colidiu com um caminhão estacionado, momento em que as equipes realizaram a prisão do homem.
“Com a prisão desse líder, encerramos a operação Leão de Neméia, que culminou no desmantelamento de uma das maiores organizações criminosas voltada ao tráfico de drogas, homicídios e lavagem de dinheiro no Centro-Oeste mineiro”, destaca o delegado regional Tiago Ludwig.
Após a formalização dos procedimentos, o investigado foi conduzido ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. A ação foi realizada pela equipe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e Tóxicos da Delegacia Regional em Formiga e contou com o apoio do 7º Departamento e da Delegacia Regional de Polícia Civil em Divinópolis.
Operação Leão de Neméia
A operação Leão de Neméia é resultado de investigações que duraram mais de um ano. Segundo o delegado que coordenou a ação, Danilo César, por meio do serviço de inteligência da Polícia Civil, com auxílio do Ministério Público e da Polícia Militar, foi identificada uma intensa articulação criminosa que movimentou mais de R$ 40 milhões. O grupo era estruturado com divisões de tarefas, tais como o recebimento, fracionamento, distribuição e comercialização da droga em larga escala.
As investigações apontam que 95% das drogas comercializadas em Formiga eram fornecidas pela organização criminosa, que atuava também nas cidades de Divinópolis, São João del-Rei e outros municípios da região Centro-Oeste. Os levantamentos indicam, ainda, que as substâncias ilícitas eram adquiridas nos estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso. “Nos chama a atenção a audácia desses indivíduos, que esconderam parte dos entorpecentes em meio a apiários, cultivados em uma mata na zona rural de Córrego Fundo”, revela o delegado Danilo César.
Fonte: ASCOM/PCMG
Foto e vídeo: Divulgação/PCMG
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