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Labuta continua: número de idosos que trabalham sobe 37,6% em 10 anos em Minas Gerais

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Edina trabalha menos devido à idade, mas segue na labuta até para conseguir pagar o pilates, que tanto gosta - Foto: Fred Magno/ O TEMPO

A habilidade na lida com linhas e agulhas até melhorou com o avançar dos anos, mesmo que a visão e a coluna não sejam mais as mesmas para a costureira aposentada Edina de Souza Santos, de 63 anos. Depois de uma vida inteira na produção têxtil, entre períodos trabalhando com carteira assinada e outros como autônoma, em que era remunerada com até um salário mínimo, ela achou que poderia viver mais tranquila, só com a aposentadoria, que passou a receber em 2021. Mas não foi bem assim. Com informações de O TEMPO.

Segundo a idosa, com o custo de vida cada vez mais alto, a manutenção de boa parte das contas de casa, onde vive com a filha, de 44 anos, e dois netos, de 23 e 17, no bairro Piratininga, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, a forçou a seguir na labuta. Por conta disso, ela abriu uma lojinha e passou a prestar serviços como costureira para manter as despesas quitadas.

A realidade de Edina é também a de muitos outros idosos em Minas Gerais e no Brasil. Só no Estado, o número de pessoas de 60 anos ou mais ocupadas – que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abrange trabalhadores formais e informais – cresceu 37,6% na comparação entre o último trimestre de 2013 e chegou a 837 mil idosos, conforme dados compilados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), a pedido de O TEMPO.

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