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Tragédia

Jovens mortos em SC devem ser velados juntos em MG: ‘Saíram atrás de um sonho’

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Nicolas Kovalesk, Karla Aparecida dos Santos, Tiago de Lima Ribeiro e Gustavo Pereira Silveira Elias, motos em SC — Foto: Reprodução redes sociais

Carros funerários cedidos pela Prefeitura de Paracatu vão fazer o translado dos corpos após a fatalidade em Balneário Camboriú

Os quatro mineiros encontrados mortos dentro de um carro em Balneário Camboriú, no litoral Norte de Santa Catarina, devem ser velados juntos na cidade de Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais. Nesta terça-feira (2 de dezembro), carros funerários cedidos pela prefeitura devem levar os corpos das vítimas para o município. Com informações de O Tempo.

A irmã de Nicolas Kovaleski, de 16 anos — uma das vítimas —, a empreendedora Dayane Oliveira Caldas, de 31 anos, afirmou que os quatro eram amigos inseparáveis. “Eles moravam juntos. Saíram daqui [de Paracatu] atrás de um sonho”, contou.

Segundo Dayane, o grupo trabalhava com marketing digital. “Eles foram para Florianópolis porque é a cidade que comanda o setor. Eles passaram a virada na cidade e aconteceu essa fatalidade”, disse.

A mulher também falou sobre a dor da perda de Nicolas Kovaleski. “Meu irmão era muito estudioso, inteligente e dedicado. Foi muito triste o que aconteceu”, lamenta.

Além de arcar com os custos do translado dos corpos, a Prefeitura de Paracatu decretou luto oficial de um dia na cidade.

O caso

Quatro pessoas — Gustavo Pereira Silveira Elias, de 24 anos, Karla Aparecida dos Santos, de 19, Tiago de Lima Ribeiro, de 21 e Nicolas Kovaleski, de 16 anos — foram encontradas mortas dentro de um carro da montadora BMW que estava estacionado na rodoviária de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, na madrugada desta segunda-feira (1º), logo após a queima de fogos.

Segundo a Polícia Civil, a suspeita é de que as vítimas tenham sofrido uma intoxicação por monóxido de carbono. A investigação visa determinar como ocorreu a concentração do gás dentro do veículo em um nível tóxico à saúde humana.

O grupo foi para a rodoviária buscar uma amiga — namorada de uma das vítimas. Essa mulher saiu de Minas Gerais para se encontrar com o grupo. Quando chegou, a moça encontrou os quatro passando mal. Eles estavam com ânsia de vômito e tontura.

A mulher conta que os amigos permaneceram dentro do carro, enquanto ela saiu para dar uma volta, esperando que eles melhorassem. Quando retornou, encontrou os quatro mortos. As vítimas teriam ficado cerca de quatro horas no carro, com o ar-condicionado ligado.

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