Policial
Jovem com esquizofrenia ameaça PM com faca e morre baleado com 8 tiros em Ipaba
O caso ocorreu nesta terça-feira (26), em Ipaba, na região Vale do Aço; ele chegou a ser socorrido pelos militares, mas não resistiu
Um jovem, de 25 anos, diagnosticado com esquizofrenia, morreu após ser baleado por um policial militar nesta terça-feira (26), em Ipaba, na região Vale do Aço, em Minas Gerais. Conforme o boletim de ocorrência, ele teve um surto e ameaçou um dos militares com uma faca. O policial revidou as agressões, alegando legítima defesa, e atirou contra ele. O jovem foi atingido por oito tiros. Ele chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu. Com informações de O Tempo.
Veja o vídeo:
Um jovem, de 25 anos, diagnosticado com esquizofrenia, morreu após ser baleado por um policial militar nesta terça (26), em Ipaba, na região Vale do Aço, em Minas Gerais. Conforme o boletim de ocorrência, ele teve um surto e ameaçou um dos militares com uma faca. O policial… pic.twitter.com/MgmXWzaOjv
— O Tempo (@otempo) September 27, 2023
De acordo com o boletim de ocorrência, o jovem era paciente do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Durante a tarde de terça-feira (26), ele teria procurado a unidade para pedir medicamentos. Ele teria se desentendido com uma das funcionárias e ameaçado ela com uma faca. A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar no local, encontrou o jovem ameaçando a mulher.
Conforme a polícia, os militares tentaram conter o jovem, que também ameaçou um dos oficiais. Foi necessário utilizar uma pistola de emissão de impulsos elétricos para tentar contê-lo. No entanto, os militares não tiveram sucesso. O jovem, então, correu em direção a um dos policiais. Durante a perseguição, o militar tropeçou e atirou, alegando legítima defesa.
O jovem foi atingido na região do tórax. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. De acordo com a polícia, o militar atirou oito vezes. A perícia esteve no local e recolheu sete cartuchos deflagrados de pistola calibre.40. A arma e a munição do policial foram apreendidas para apuração dos fatos. O caso é investigado.
A reportagem de O TEMPO questionou a Polícia Militar de Minas Gerais se o policial foi preso ou se foi afastado da corporação. A instituição respondeu apenas que “as providências de Polícia Judiciária Militar estão sendo adotadas pelo comando da Unidade”.