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Jair Bolsonaro recua e pede união em discurso mais ameno; veja pronunciamento

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Em tom mais amenizador, presidente disse que tem tomado medidas para contornar pandemia da Covid-19

Em pronunciamento na noite desta terça-feira (31), o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que está tomando medidas para diminuir o aumento do número de casos e de mortes por coronavírus no Brasil. Leia algumas partes do discurso:

Venho nesse momento importante me dirigir a todos vocês. Desde o início do governo temos trabalhado em todas as frentes para sanar problemas históricos e melhorar a vida das pessoas.

O Brasil avançou muito nesses 15 meses, mas agora estamos diante do maior desafio da nossa geração. Minha preocupação sempre foi salvar vidas, tanto as que perderemos pela pandemia quanto aquelas que serão atingidas pelo desemprego, violência e fome.

Me coloco no lugar das pessoas e entendo suas angústias. As medidas protetivas necessárias devem ser implementadas de forma racional.

Nesse sentido o senhor Tedros Adanon, diretor geral da Organização Mundial da Saúde disse sabe que “muitas pessoas, de fato, têm que trabalhar todos os dias para ganhar seu pão diário” e que “os governos têm que levar essa população em conta”.

“Se fechamos ou limitarmos movimentações, o que acontecerá com estas pessoas, que têm que trabalhar todos os dias, e que têm que ganhar o pão de cada dia todos os dias?”

Então, cada país, baseado em sua situação, deveria responder essa questão”. O diretor da OMS afirma ainda que: “Com relação a cada medida, temos que ver o que significa para o indivíduo nas ruas”. E complementa: “Eu venho de família pobre, eu sei o que significa estar sempre preocupado com seu pão diário e isso deve ser levado em conta, porque todo indivíduo importa. A maneira como cada indivíduo é afetado pelas nossas ações têm que ser considerada”.

Não me valho dessas palavras para negar a importância das medidas de prevenção e controle da pandemia, mas para mostrar que da mesma forma precisamos pensar nas mais vulneráveis. Essa tem sido minha preocupação desde o princípio.

O que será do camelô, do ambulante, do vendedor de churrasquinho, da diarista, do ajudante de pedreiro, do caminhoneiro, e de outros autônomos com quem venho mantendo contato durante toda minha vida pública? 
Por isso determinei ao nosso ministro da Saúde que não poupasse esforços, apoiando, através do SUS, todos os Estados do Brasil, aumentando a capacidade da rede de saúde e preparando-a para o combate à pandemia.
Assim, estão sendo adquiridos novos leitos já com respiradores, equipamentos de proteção individual, kits para testes e demais insumos necessários. 
Determinei ainda ao nosso ministro da Economia que adotasse todas as medidas possíveis para proteger sobretudo o emprego e a renda dos brasileiros.
* Fonte: O Tempo
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