Utilidade Pública
Internações por queimaduras aumentam nas festas de fim de ano, alertam especialistas
Época tradicional para soltura de fogos de artifício, dezembro e janeiro apresentam números maiores de intenção por queimaduras
Com o aumento das vendas de fogos de artifício e shows pirotécnicos nas atração das festas de fim de ano, aumenta também o número de acidentes envolvendo queimaduras nesta época do ano.
Em 2022, janeiro registrou 10 internações por queimadura. O segundo mês com maior número de casos de queimadura foi setembro, com 8. Em seguida, abril, outubro e novembro registram apenas 3 casos, março e julho 2, e o restante dos meses apenas 1 caso de internações por queimaduras. Ainda não há dados disponíveis para dezembro.
Apesar de, normalmente, os ferimentos estarem ligados à mão, o cirurgião Antônio Carlos da Costa alerta para os perigos dos acidentes com rojões.
“Essas lesões podem ser na mão, principalmente, porque a mão que segura o rojão. Mas, podemos ter queimaduras em todo o corpo, lesões nos olhos, pode lesar o tímpano, e essas lesões geralmente são graves. Temos casos até de amputações de mão e de braço e, geralmente, essas lesões acometem mais o jovem”.
Cuidados
Para evitar este tipo de acidente, o mais indicado é que apenas profissionais manuseiem os fogos de artifício. Entretanto, algumas orientações são essenciais caso um amador decida soltar rojões.
“Se vocês quiserem soltar o rojão, se vocês quiserem fazer um show pirotécnico, contratem uma empresa. Essas empresas trabalham com um método muito mais seguro do que nós. Nunca segure o rojão com a mão, apoie alguma pedra ou alguma outra superfície e faça um pavio longo. Evite que as crianças fiquem próximas porque é muito perigoso, evite soltar fogos perto de líquidos inflamáveis e solte sempre longe da rede elétrica”, recomenda o cirurgião
