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Influenciadora de Nova Serrana que teve bebê com DIU, engravida novamente após laqueadura

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A influenciadora Brenda Nathielle tem três filhos e está grávida do quarto — Foto: Montagem/g1

Obstetra Marina Neves explica que, embora sejam seguros, nenhum método contraceptivo é 100% eficaz. Casos como este são raros, mas podem acontecer.

Após engravidar com DIU, fazer uma laqueadura e descobrir a 4ª gestação, o casal Brenda Nathielle Teixeira e Lucas Lopes avalia uma possível vasectomia para evitar “novas surpresas”. Com informações de g1 Centro Oeste de Minas.

Segundo Brenda, de 29 anos, a laqueadura foi o segundo método contraceptivo que ela tentou e que falhou. Sua terceira gravidez também não foi planejada, já que, na época, ela usava o DIU.

A médica de Brenda, a obstetra Marina Neves, explica que, embora sejam seguros, nenhum método contraceptivo é 100% eficazCasos como este são raros, mas podem acontecer. Veja a explicação:

“A nova gestação caiu como uma bomba. Demorei muito tempo para acreditar que estava vivendo isso de novo. Precisei de muita terapia para superar tudo”, disse a influenciadora.

Inicialmente, a notícia não foi bem recebida pelo marido de Brenda, Lucas Lopes, que, além do susto, ficou preocupado com a nova dinâmica de vida com quatro filhos.

“Ficou dias sem comer, sem conseguir conversar, super preocupado. Eu entendo a reação dele. A vida não é um conto de fadas. Nós, que temos três filhos, sabemos muito bem das responsabilidades de todos os dias”.

O que diz a médica

A obstetra ressalta que a falha de um método contraceptivo não significa que houve erro do médico ou do hospital onde foi realizado o procedimento.

“O DIU tem uma taxa de falha menor que 1%. Mesmo ele estando dentro da cavidade uterina, ele não impede todas as implantações. Então, uma vez ou outra, podemos encontrar casos de gravidez com o DIU”, disse Marina.

“Em relação à laqueadura, ela envolve cortar as trompas, não apenas amarrá-las. Mas o óvulo é uma célula muito pequena, pode cair na cavidade pélvica e ser levado pelo fluido peritoneal até a ponta cortada. Então, mesmo cortando, existe essa possibilidade. A taxa de falha é de 0,5% ou 1 para cada 250”.

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