ANIMAIS
Homem que matou a cadela Mel, após se entregar foi preso preventivamente e encaminhado ao presidio Floramar
Marcelo Pereira de Araújo, de 41 anos, não é apenas suspeito, é de fato autor do crime contra a cadela mel no bairro Vila Romana, em Divinópolis.
O criminoso após se entregar na Delegacia de Policia Civil, acompanhado do seu advogado, na tarde desta quarta-feira (29), foi preso preventivamente.
Já no início da noite, foi conduzido para o presidio Floramar onde ficará à disposição da Justiça.
Crime
Ocorreu no bairro Vila Romana , chocando moradores e internautas pela violência e crueldade, após a divulgação do vídeo exibido nas redes sociais no último domingo (25) mostrando as fortes cenas de Marcelo Pereira arrastando o corpo da cadela Mel já morta, logo depois ele a arremesa contra um muro e após conseguir um colchão velho em via pública coloca Mel sobre ele, e ateia fogo. O que não foi mostrado é que antes, o criminoso tinha soltado seus dois cães pitbulls que fizeram o primeiro ataque a Mel.
Desculpas
Após as horripilantes cenas viralizarem na internet com a divulgação do seu nome e mesmo imagem, ele em um áudio pediu desculpas e se disse arrendido. Justificou seu ato pelo fato do animal tê-lo derrubado da moto. Ou seja, no entendimento dele, o animal foi o responsável pela sua propria morte.
Nota Oficial da Policia Civil (30/01)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que prendeu preventivamente, nessa quarta-feira (29/1), um homem, de 41 anos, investigado por agredir até a morte e atear fogo em uma cadela no município de Divinópolis, Centro-Oeste do estado. A medida judicial foi cumprida na delegacia, onde o suspeito se apresentou acompanhado de advogado.
O crime ocorreu no último sábado (25/1), no bairro Vila Romana. A cadela, que vivia em situação de rua, após ter sido atropelada, foi brutalmente agredida pelo investigado, que utilizou um de seus cães da raça Pitbull como instrumento do crime, e, na sequência, ateou fogo no corpo do animal.
Após a formalização dos procedimentos, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional. As investigações seguem em andamento para esclarecer todas as circunstâncias do fato.
Ao término da apuração, o homem poderá ser indiciado por maus-tratos a animais, crime que prevê pena de dois a cinco anos de reclusão, com aumento de pena em razão da morte do animal.