Corpo de Bombeiros
Homem morre depois de acender cigarro e provocar explosão em obra
Uma explosão nas obras de construção das novas instalações do Fórum de São Gotardo, no Alto Paranaíba, deixou um morto e três feridos na manhã desta quarta-feira (9/3). As informações são do jornal Estado de Minas.
O trabalhador que morreu teria acendido um cigarro próximo a uma cola inflamável. Os colegas o advertiram do perigo, mas ele teria ignorado. O TJMG se solidarizou com as vítimas e familiares e informou que a obra é terceirizada.
Segundo a Polícia Militar, funcionários realizavam a fixação de um revestimento de parede usando cola. Enquanto aguardavam a evaporação do produto, chegou ao local um outro trabalhador da obra. Esse cidadão carregava um cigarro em uma das mãos e um isqueiro na outra.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, os funcionários pediram que o homem se retirasse do local, contudo ele teria colocado o cigarro na boca e acendido. Com a explosão e o incêndio, o homem de 32 anos (que estava com o cigarro) morreu carbonizado.
Um grande incêndio foi gerado pela explosão. A fumaça foi avistada de várias parte da cidade. Com o uso de 32 extintores, os próprios funcionários controlaram as chamas.
Três funcionários sofreram ferimentos e foram socorridos. Um homem de 42 anos teve queimaduras de 1º grau no antebraço direito e na orelha direita. Um outro, de 51 anos, apresentou queimaduras de 2º grau nos braços, antebraços, pescoço, lombar e face. Por fim, uma jovem de 22 anos teve queimaduras de 1º grau na face e no pescoço.
A perícia técnica da Polícia Civil de Patos de Minas compareceu ao local e efetuou os trabalhos forenses. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente liberado para velório e sepultamento.
Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que a obra era terceirizada e que o Ministério do Trabalho foi notificado. Também mencionou que um processo administrativo será instaurado para apurar os fatos e verificar se houve, ou não, responsabilidade por parte da empresa. O TJMG também se solidarizou com as vítimas, familiares e amigos.
Foto: Reprodução