Belo Horizonte
Homem gasta com prostitutas e faz B.O. para esconder traição da esposa
Em Belo Horizonte, um homem foi preso na última quarta-feira, dia 10 de fevereiro, acusado de comunicação falsa de crime. O Suspeito, tentou comunicar o falso crime após ter gasto todo o dinheiro e ter trocado o telefone celular em um prostíbulo na rua Guaicurus.
Conforme apurado, o indivíduo identificado com idade de 44 anos, inventou a história e tentou registrar a ocorrência de assalto, com o objetivo de se livrar dos problemas que teria com a esposa, ao contar o que realmente aconteceu.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o indivíduo após gastar o dinheiro e trocar o celular por programas sexuais, procurou uma base da PM, localizada na praça Rio Branco, nas proximidades da rodoviária, e contou a história do falso crime.
O suspeito, afirmou aos militares que foi alvo do assalto, que teria sido cometido por dois homens armados, sendo o crime cometido, em uma passarela da Lagoinha.
O suspeito informou ainda aos militares que os “bandidos” teriam subtraído R$ 1 mil e um smartphone.
Por sua vez, os militares após registrarem o depoimento do indivíduo que até então se passava por vítima, se empenharam em localizar os suspeitos. Os policiais fizeram contato com a central das câmeras do Olho Vivo e até mesmo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), e foi constatado que nem a possível vítima, e nem os autores foram flagrados no local mencionado.
Os policiais então questionaram o suspeito sobre a veracidade dos fatos, momento em que o indivíduo confessou que havia gastado todo o seu dinheiro e celular em programas sexuais em uma casa de prostituição.
Ainda para os militares o indivíduo afirmou que teria forjado o roubo para ter uma justificativa razoável para dar à sua esposa.
Para tornar a situação do suspeito ainda mais embaraçosa e complicada, na delegacia o indivíduo foi submetido a buscas pessoais minuciosas, sendo encontrado em suas partes intimas uma porção de maconha.
De acordo com a assessoria de imprensa da corporação, a Polícia Militar é uma instituição séria, e “a partir do momento que o 190 é acionado e repassado na rede um delito com emprego de arma de fogo, as atenções se voltam para a situação narrada na tentativa de se prender os autores e apreender a arma de fogo que está nas mãos de criminosos”, escreveu.
“Consequentemente, como os recursos foram mobilizados, aquele cidadão que realmente esteja precisando do apoio da Polícia Militar pode ficar prejudicado em detrimento do atendimento de um fato que não é real”, completou.
Foto: imagem Ilustrativa
Fonte: Com informações jornal O Tempo