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Brutalidade

Homem é esquartejado com serra elétrica em apartamento

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 Suspeito do crime é esquizofrênico e já tinha matado a mãe quando tinha 16 anos. Vítima pode ser um morador de rua

Um homem foi encontrado morto e esquartejado com uma serra elétrica em um apartamento do bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, na noite deste domingo (5 de fevereiro). O suspeito do crime é um jovem de 23 anos que teria esquizofrenia e assassinou a mãe quando tinha 16 anos.

De acordo com a Polícia Militar, o jovem ligou para a advogada dele dizendo que tinha um homem morto no apartamento dele. Já sabendo que ele tinha matado a genitora, a advogada acionou a Polícia Militar para o local.

Ao chegarem ao apartamento, os policiais já sentiram um forte odor cadavérico. Na sala os sofás estavam virados de cabeça para baixo, havia um balde com água suja, uma serra elétrica, a caixa do equipamento. No banheiro foram encontrados dois sacos de lixo com partes de corpo humano, semelhante a pernas.

O suspeito do crime foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. A advogada dele contou que o jovem esteve internado em uma clínica psiquiátrica no bairro Santa Efigênia, também na região Centro-Sul da capital. No entanto, na ocorrência não há detalhes de quando ele teria deixado o local e se ficou internado por causa da morte da mãe.

Vítima pode ser um morador de rua

Segundo a Polícia Militar, por causa das condições do cadáver, esquartejado e em decomposição, não foi possível identificar a vítima. No entanto, as imagens das câmeras de segurança da prédio mostraram que no último dia 1º de fevereiro, um homem preto, usando chapéu e carregando uma sacola azul entrou no prédio junto com o suspeito.

No mesmo dia, uma moradora reclamou com o síndico por causa do barulho vindo do apartamento do jovem. A suspeita é que o morto seja um morador de rua da região, mas somente os exames do Instituto Médico-Legal (IML) poderão confirmar a identidade. O caso será investigado pela Polícia Civil.

A advogada do suspeito, Gabriella Tancredi de Araujo , informou a reportagem que a família prefere não se manifestar sobre o caso no momento. A única informação repassada é de que o suspeito fazia tratamento psiquiátrico desde 2013 com acompanhamento no Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam) de Belo Horizonte.

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