Saúde
Hábito de ler beneficia o cérebro
Ler é um dos exercícios intelectuais mais completos, pois o cérebro recebe uma série de estímulos, que não ocorrem em nenhuma outra atividade
O hábito de ler é profundamente benéfico para as pessoas em seu cotidiano. Ainda bem que, frequentemente, ocorrem eventos gratuitos e diversos, como a Feira Literária de Tiradentes (FLITI), de 25 a 29 de outubro, na cidade histórica mineira, para incentivar e fomentar a leitura. A 4a. Edição da feira, neste ano, presta uma justa homenagem ao escritor mineiro Fernando Sabino, que se estivesse vivo, completaria cem anos. Com informações de Estado de Minas.
Quando o assunto é saúde, a grande maioria das pessoas pensa na prática de atividade física, como caminhada, academia ou natação, por exemplo, contudo, é essencial alertar que o cérebro também precisa ser exercitado, constantemente, mesmo que não seja um músculo, porque a única forma de mantê-lo funcionando adequadamente é pelo estímulo.
O cérebro é a parte do encéfalo relacionada com funções, como a memória, inteligência, raciocínio, linguagem, comportamento e razão. Também é responsável pelo controle da contração dos músculos esqueléticos e integração de informações sensoriais.
As últimas pesquisas investiram no entendimento sobre a influência da leitura no cérebro, apontando resultados surpreendentes. A verdade é que esse costume pode ser considerado um dos exercícios intelectuais mais completos no âmbito cognitivo. Afinal, durante a leitura, o órgão recebe uma série de estímulos, que não ocorrem em nenhuma outra atividade, assim como sinapses acontecem em regiões distintas, influenciando, positivamente, até mesmo, a visão e audição, que trabalham em conjunto.
Quem lê proporciona um grande desenvolvimento cerebral, emocional, físico, social e espiritual, pois potencializa habilidades essenciais, como a imaginação, mentalização, aprendizagem, interesse e a motivação, cruciais no relacionamento social.
A convivência com os livros é uma ação protetora da mente, principalmente, entre as pessoas na terceira idade, evitando o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o alzheimer e parkinson.
A recomendação não se restringe a pessoas com mais de 60 anos. Muito pelo contrário. O livro deve ser introduzido ainda na infância, ou seja, primeiro, deve-se começar com a leitura não verbal com os bebês e evoluir para a verbal, à medida que os pequenos se tornam capazes de nomear as pessoas, objetos e sentimentos.
Trata-se de uma experiência fundamental, notadamente para a fase de alfabetização, período em que os alunos estão aprendendo a juntar as vogais e consoantes, entendendo os sons e, consequentemente, aprendendo a interpretar as frases. O processo é assim, quanto mais treino, maior será a facilidade e rapidez na aprendizagem.
Contudo, vale observar que a iniciação desse hábito requer tempo, porém, também é um costume que pode ser iniciado, até mesmo na fase adulta, mesmo vivendo em um cotidiano mais atarefado e acelerado, bastando se organizar com a implementação de metas e planejamento.
Afinal, saiba que ler é experienciar, sendo um dos hábitos mais importantes para a saúde humana. Em um mundo de rotinas estressantes e conturbadas, a leitura parece ser a divisão entre uma mente sã ou não. Você pode escolher e assumir novos hábitos, inclusive, abrir espaço para os livros em seu cotidiano.