Conecte-se Conosco

Colunistas

Há autoridade e autoridades!

Publicado

em

Diz um conhecido dito popular que “o exemplo arrasta”. Por vezes mais do que palavras, o que se faz, para muitos, é o modelo a ser seguido. Um norte desejado.

É assim, por exemplo, na educação dos filhos. Eles reconhecem na autoridade da mãe e do pai um exemplo de conduta. Se os pais falam palavrões, os filhos tendem a replicar e assim por diante. A autoridade identificada nos pais se aplica tanto para bons, como para os maus exemplos.

Por ser a primeira autoridade de seus filhos é que os pais mais zelosos se esmeram em ter uma conduta mais apropriada. Assim, os filhos terão bons exemplos e isso se leva para o resto da vida.

Num momento de grande fragilidade social como o que vem sendo atravessado nos últimos meses, em decorrência da pandemia de Covid-19, o que se espera das diversas autoridades constituídas é sobriedade. É necessário ter o tal do bom senso e não contribuir para o caos social.

A autoridade madura não planta dúvida, instiga ou convulsiona a sociedade por meio de falas ou atos destemperados. Em tempos tão difíceis é necessário repassar tranquilidade, segurança.

Em momentos assim há de se apelar para o racional. Livrar-se de paixões individuais em prol do interesse da coletividade. Devaneios de um ego superinchado – por ter sido picado pela “mosca do poder” – são absolutamente dispensáveis.

Sociedade é um todo. Não dá para esquecer os outros e falar apenas com a parte que lhe convém. Defendendo o que lhe agrada, o que jura ser verdade. Enquanto a maioria ressoa outra vontade.

Menos palanque e mais alcance. A autoridade que não entender o que pede o momento atual tende a ser castigada quando essa crise passar. Ela, a pandemia, vem deixando varias lições e numa delas desnuda quem lidera.

As autoridades estão sendo testadas e até mesmo forjadas sobre olhar da sociedade que há de se manter cada vez mais vigilante, pois é ela que sofre os efeitos da autoridade ou falta dela.

Presidente, governadores, prefeitos estão na mira de uma sociedade que exige respostas rápidas para a situação que aí está. E que se mostra intolerante quando os atos são impensados e injustificáveis.

Mundo afora grandes líderes mundiais têm dado bons exemplos de como conduzir com serenidade e segurança um momento tão delicado. A conservadora Ângela Merkel, chanceler alemã, e a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, são dois bons exemplos de autoridades que estão lidando bem com a pandemia da Covid-19, sem tencionar a população de seus países.

Já que estamos falando de exemplos – na falta – esses são dois que merecem ser seguidos. Não é verdade?

  • Por Rodrigo Dias

RODRIGO DIAS é jornalista e poeta, há mais de duas décadas trabalha no mercado de comunicação; formado em Publicidade e Propaganda, também atua como assessor de comunicação.

 

Continue Lendo
Publicidade
Publicidade

Política

Publicidade