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Guimarães Rosa 115 anos: Palácio das Artes recebe peças baseadas na obra-prima do autor mineiro

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As apresentações acontecerão sempre no Teatro João Ceschiatti, sextas e sábados às 20h, e nos domingos às 19h30 (Marcos Sobral)

Nesto fim de semana, o artista reapresentará a peça Riobaldo. Em outubro vai estrear a segunda peça da Trilogia: O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho

No ano que marca os 115 anos de Guimarães Rosa, o Palácio das Artes recebe duas peças teatrais baseadas na obra-prima do autor mineiro. O ator e dramaturgo carioca Gilson de Barros volta a Belo Horizonte com a Trilogia Grande Sertão: Veredas, com direção do premiado Amir Haddad. Com informações de Hoje em Dia.

Nesta sexta (29), no sábado (30) e no domingo (1º), o artista reapresentará a peça Riobaldo. Já entre os dias 6 e 8 de outubro vai estrear a segunda peça da Trilogia: O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho. As apresentações acontecerão sempre no Teatro João Ceschiatti, sextas e sábados às 20h, e nos domingos às 19h30.

Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa (1908- 1967), é considerado a obra-prima do escritor mineiro e um dos maiores livros da literatura brasileira, já tendo sido adaptado para cinema e televisão. Publicado em 1956, a obra revolucionou a literatura nacional, a partir da observação da linguagem popular e da inventividade do autor ao retratar o sertão mineiro. Guimarães Rosa dispôs da riqueza e ousadia da língua para se aprofundar reflexivamente sobre a alma humana, atribuindo ao sertão uma dimensão universal e discutindo aspectos metafísicos do homem em toda sua ambiguidade.

Sinopses

Riobaldo

Personagem central do romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, o ex-jagunço Riobaldo relembra seus três grandes amores: Diadorim, Nhorinhá e Otacília. O incompreendido amor por Diadorim, o amigo que lhe apresentou a vida de jagunço e lhe abriu as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico; o amor carnal e sem julgamentos pela prostituta Nhorinhá; e o amor purificador por Otacília, a esposa, que o resgatou do pacto fáustico e o converteu em “homem de bem”.

O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho

Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, conversa com um interlocutor (o público). Nesse encontro, cheio de filosofia, ele conta passagens de sua vida e reflete sobre a dialética: bem e mal, Deus/diabo.  Na juventude, por amor a Diadorim, e para conseguir coragem e força, fez o que julga ser um pacto fáustico. Durante a narrativa, o personagem se vale de várias histórias populares, para questionar: “o diabo existe?”.

Serviço

Riobaldo

Datas: sexta (29) e sábado (30) e domingo (1º)
Horários: sexta e sábado às 20h, domingo às 19h30
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: 16 anos

O diabo na rua, no meio do redemunho

Datas: 6 (sexta), 7 (sábado) e 8 (domingo) de outubro
Horários: sexta e sábado às 20h, domingo às 19h30
Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia-entrada)
Classificação Indicativa: 16 anos

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