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Governo de Minas afirmar que metade do estado está na onda verde do plano Minas Consciente
Pela primeira vez desde o lançamento do plano Minas Consciente, metade das macrorregiões de Saúde de Minas Gerais – o que representa 8 das 14 macros – está inserida na onda verde, a mais avançada do plano. A definição foi deliberada em reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, na última semana, após análise dos bons índices epidemiológicos mantidos no estado nesta fase da pandemia.
As alterações permitiram que as macrorregiões Triângulo do Norte, Sudeste, Noroeste e Centro sejam autorizadas a evoluir para a onda verde, após passarem 28 dias na onda amarela com índices estáveis. Além delas, as macros Triângulo do Sul, Centro-Sul, Norte e Jequitinhonha se mantiveram na onda verde. Esse é o estágio mais avançado do plano, com retorno de atividades escolares, abertura de parques e feiras.
Há duas semanas sem nenhuma região na onda vermelha, cenário em que se permite apenas o funcionamento de serviços essenciais – como supermercados, padarias e farmácias -, as demais macrorregiões do estado permanecem na onda amarela. Nesta fase, é permitida a abertura de academias, clubes e bares, por exemplo.
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Resultado de planejamento
Para o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o atual controle da taxa de óbitos e de casos de covid-19 em Minas Gerais é resultado do planejamento feito pelo governo, ao decidir lançar o plano Minas Consciente, ainda em abril, centrado em estudos técnicos e epidemiológicos das Secretarias de Estado de Saúde (SES-MG) e Desenvolvimento Econômico (Sede).
“Estamos conseguindo o equilíbrio que o plano sempre buscou, que é a retomada gradual e responsável da atividade econômica. Isso mostra que nós estamos dentro de uma metodologia bem construída, com acompanhamento técnico, fazendo com que a nossa economia se reative com segurança e cuidado com as pessoas”, disse o secretário.
Para o chefe de gabinete da SES-MG, João Pinho, o controle dos índices, até o momento, é resultado das políticas implementadas ao longo dos meses. “O aumento de casos vem diminuindo, foram apenas 35 na semana, os surtos estão controlados, a taxa de incidência da doença caiu 18% e o isolamento se mantém estável. A população definiu sua rotina: quem precisa sair para trabalhar, tem saído, mas quem se adaptou ou pode estar em casa, está em casa”, afirmou.
Apesar dos bons índices, o chefe de gabinete da SES-MG mantém o alerta para que as medidas de distanciamento e higiene sejam constantes, visando ao controle da doença.
“A gente caminha para um novo momento na pandemia. Mas não é uma situação que garante o futuro porque esse futuro está diretamente ligado ao comportamento da população. É uma situação que ressalta bastante o compromisso do Estado e as ações de todas as secretarias envolvidas sob a gestão do governador Romeu Zema”, destacou Pinho.
Adesão
Até esta quarta-feira (14/10), um total de 656 cidades havia aderido ao plano Minas Consciente, o que representa 80% do estado. Além disso, 463 municípios com menos de 100 mil habitantes estão aptos a avançar para a onda verde.
Onda verde
As macrorregiões Triângulo do Norte, Sudeste, Noroeste e Centro apresentaram um quadro controlado da doença após passar 28 dias na onda amarela*, o que permitiu o avanço para a onda verde, que possibilita a abertura de serviços não essenciais com alto risco de contágio. São eles:
– Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo;
– Cinemas, bibliotecas, museus, arquivos;
– Parques, zoológicos e jardins;
– Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê;
– Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca;
– Bares com entretenimento (shows e espetáculos);
– Serviços de colocação de piercings e tatuagens.
Onda Amarela
As macrorregiões de Saúde Oeste, Sul, Leste do Sul, Vale do Aço, Leste e Nordeste mantiveram índices favoráveis para a abertura de serviços não essenciais, contemplados pela onda amarela.
Nesta fase, são permitidos:
– Bares (consumo no local);
– Autoescolas e cursos de pilotagem;
– Salões de beleza e atividades de estética;
– Comércio de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;
– Papelarias, lojas de livros, discos e revistas;
– Lojas de roupas, bijuterias, joias, calçados, e artigos de viagem;
– Comércio de itens de cama, mesa e banho;
– Lojas de móveis e lustres;
– Imobiliárias;
– Lojas de departamento e duty free;
– Lojas de brinquedos;
– Academias (com restrições);
– Agências de viagem;
– Clubes.
Foto/Fonte: Agência Minas