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Economia

Governo cria ‘comitê econômico’ para acompanhar impactos durante Covid-19

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O governo de Minas Gerais criou um  “Comitê Gestor das Ações de Recuperação Fiscal, Econômica e Financeira do Estado de Minas Gerais – Comitê Extraordinário FIN COVID-19” para acompanhar e propor medidas de natureza fiscal, econômica e financeira em razão dos efeitos da pandemia causada coronavírus. A criação do colegiado foi determinada por um decreto publicado nesta quinta-feira (26) no Diário Oficial do Estado.

O comitê vai deliberar e determinar a adoção de medidas, no âmbito das competências do Poder Executivo, “para tratar, acompanhar e mitigar as consequências fiscais, econômicas e financeiras” advindas da Covid-19 e decidirá sobre a implementação das medidas de acordo com a fase de evolução, contenção e mitigação da pandemia.

Pelo Poder Executivo, farão parte do comitê os secretários de Estado de Fazenda, secretário Geral, de Desenvolvimento Econômico, de Governo, de Infraestrutura e Mobilidade e de Planejamento e Gestão. Os presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e da Fundação João Pinheiro também integram o comitê, além do diretor-presidente da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais.

Como membros convidados estarão os presidentes da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomercio) e do Clube de Diretores Lojistas.

Gustavo Barbosa, secretário de Fazenda, vai presidir o comitê extraordinário. Ele ressaltou a importância de ouvir os setores econômicos na busca por soluções para a crise. “É fundamental que nós (do governo), as federações e todos os representantes da sociedade estejamos alinhados. A pior coisa que pode acontecer diante de uma crise desse tamanho é ficarmos desalinhados. Temos que ter um foco, um propósito, cada um entendendo as limitações que existem em seus segmentos. O governo está sempre de portas abertas para ouvir as dificuldades dos setores e, juntos, buscarmos as soluções”, disse.

Apesar dos esforços locais que estão sendo e serão empreendidos, Gustavo Barbosa enfatiza que sem a participação do governo federal, estados e municípios podem fazer muito pouco para mitigar os efeitos da crise. “Estados e municípios não podem emitir títulos, contrair dividas. Enfim, quem detém as ferramentas fiscais é o governo federal. Então, estamos esperando o que a União pode oferecer, em termos de alivio não só para economia, para as empresas e as pessoas, mas também alívio fiscal para estados e municípios”, afirmou.

Fonte: O Tempo

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