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Corpo de Bombeiros

Galpão onde houve explosão na última terça-feira não tinha alvará de funcionamento e AVCB

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Um trágico acidente causou na última terça-feira, dia 16 de junho, a morte de dois adolescentes de 16 anos e ainda deixou um homem de 19 anos gravemente ferido, com aproximadamente 40% do corpo queimado.

Diante da gravidade do acidente a equipe do jornal O Popular entrou em contato com as autoridades do município, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Prefeitura, buscando informações sobre a documentação da fábrica onde houve a explosão.

Local não tinha alvarás de funcionamento

Em contato com o setor de comunicação da prefeitura de Nova Serrana, foi informado pelo secretário Hudson Lemos, que “no endereço do galpão não havia Alvará de Localização e Funcionamento”.

Ainda questionado se a prefeitura emitiria alguma nota sobre o assunto, o secretário ponderou que a gestão não tem notas sobre essa tragédia.

Auto de vistoria do Corpo de Bombeiros

Os problemas quanto a documentação da fábrica não se limitam a inexistência dos alvarás de funcionamento e localização, conforme apurado junto ao Corpo de Bombeiros em Nova Serrana a fábrica, também não tinha o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

De acordo com as informações repassadas pelo Tenente Roger Cornélio, Comandante do 3º Pelotão do Corpo de Bombeiros em Nova Serrana, “eles (a fábrica) não possuíam AVCB. A Defesa Civil fora acionada ontem e hoje para avaliar as condições estruturais do imóvel, porem não conseguimos contato. Já referente ao laudo pericial sobre o acidente, fica a critério da perícia da Polícia Civil”.

Polícia Civil

Em contato com o setor de comunicação da Delegacia Regional da Polícia Civil, em Nova Serrana, foi informado que “foi instaurado inquérito policial para apurar as causas do incêndio em uma fábrica de calçados, terça-feira (16), no bairro Padre Libério, em Nova Serrana. Equipes da PCMG, peritos e investigadores, estiveram no local dando início aos trabalhos de polícia judiciária, com procedimentos periciais e coleta de informações. O laudo pericial deverá ser concluído em até 30 dias”.

Na nota emitida pela PCMG foi ainda apontado que “segundo a Delegada Regional de Nova Serrana, Angelita Viviane Soares, ao longo do inquérito serão ouvidos os responsáveis legais pela empresa, funcionários e testemunhas, além de familiares das vítimas. A PCMG ainda vai certificar, dentro dos trabalhos investigativos, a documentação legal da empresa, como alvará de funcionamento e autorização do Corpo de Bombeiros”.

Pronunciamento dos proprietários

Por fim nossa reportagem entrou em contato com o jurídico dos proprietários da fábrica, Dr. Jonathan Vítor, que atendeu nossa equipe e declarou que “nesse momento, o que o proprietário da fábrica estão priorizando o auxílio às vítimas e famílias das vítimas. Ainda não sabemos o que ocorreu realmente, a perícia vai finalizar os trabalhos, e depois que finalizar vamos passar todas as informações. Por enquanto, a única declaração é que a empresa vai prestar todo auxílio necessário a família das vítimas e a vítima que está hospitalizada”.

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