Abuso Sexual

Foragida, mulher condenada por estupro de filha adotiva é presa em Minas Gerais

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Condenada a 17 anos de prisão por participação nos episódios de estupro cometidos contra a própria filha adotiva, uma mulher foragida da Justiça acabou detida nessa terça-feira, 10 de novembro após rastreamento da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) no distrito de Umburaninha, que pertence a Bertópolis, no Vale do Jequitinhonha.

A condenada já foi encaminhada para o sistema prisional, onde começará a cumprir a pena pelo crime cometido há quatro anos no município de Joaíma, também na região do Jequitinhonha. Ela se escondia da polícia e da própria Justiça há mais de dois anos.

A prisão da suspeita aconteceu após uma investigação da polícia mineira para detectar sua localização, iniciada logo após a Polícia Civil da Bahia ter encontrado o marido dela, e pai adotivo da menina estuprada, nas proximidades dos municípios fronteiriços entre os dois estados.

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Em rastreamento, os militares encontraram a mulher no exato distrito mineiro que está nos limites com a Bahia. Ela e o marido estão detidos – ambos foram condenados pela Justiça a uma pena de prisão de 17 anos. O filho biológico deles, que teria assediado e abusado sexualmente da própria irmã adotiva, também está detido. Ele foi condenado a 24 anos de detenção pelos crimes.

Violência e ameaça

Os episódios de estupro contra a criança adotada, cuja idade não foi divulgada, aconteceram há mais de quatro anos, em 2016, no município de Joaíma onde ela morava com a família que a retirou do lar. A violência começou logo após a adoção.

Investigações apontaram que o filho biológico do casal era quem efetivamente assediava e estuprava a menina, e os ataques à garota aconteciam com o apoio dos pais dele. Além de ter protegido os estupros, a mãe que adotou a criança ameaçou membros do Conselho Tutelar para que não retirassem dela a menina, e para que também não seguissem com a denúncia.

FONTE: POR LARA ALVES – O TEMPO

Foto: Imagem ilustrativa Web

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